Reportagem: "O sedutor das Caraíbas"
Com este título publicou a jornalista Clara Viana, no Publico, um texto sobre Fidel de Castro: "No Verão de 2006, o jornalista Jon Lee Andersen dava conta, na revista New Yorker, de uma mudança em curso na ilha de Cuba, onde viveu por mais do que um período. A principal premissa das anedotas mais populares no país, já não era a suposta imortalidade de Fidel Castro, mas sim a sua morte ou melhor, como reagir a ela. Segundo Andersen, em vez de anedotas como a da tartaruga (o líder cubano recusara uma, quando soube que podia viver 100 anos. Justificação da recusa: "O problema com os animais de estimação é que nos ligamos a eles e depois eles morrem antes de nós"), os cubanos estavam a contar piadas como esta: Fidel tinha morrido e o seu velório começara. Havia uma fila de gente, que tinha à frente um dos seus ministros, que nunca mais desandava, até que alguém lhe bateu no ombro e disse: "De que é que estás à espera? Ele está morto". "Eu sei, só não sei ainda como é que lhe hei-de transmitir isso", respondeu o visado".
<< Página inicial