PINACULOS

Opinião e coisas do nosso mundo...

terça-feira, 29 de abril de 2008

Opinião: AINDA VAI A TEMPO?

Encarei com fortíssimo entusiasmo e justificada expectativa o cenário da candidatura de Alberto João Jardim à liderança do PSD, mesmo que fosse inquestionável – e o líder madeirense do PSD sabia-o e sabe-o melhor do que ninguém – que teria que enfrentar, seja em que circunstâncias for, uma pequeno pelotão de comentadores que só descansam quando o ridicularizarem, uma comunicação social hostil – por razões que eu penso terem mais a ver com um ajuste de contas em resposta aos ataques que Jardim lhe tem dirigido, do que por qualquer outro motivo político – e algumas resistência no seio do próprio partido, em termos de nomenclatura elitista, o que explica declarações desmotivantes que em determinados momentos aparecem de alguns desses figurões que se julgam conhecidos e ouvidos pelos portugueses mas que valem exactamente na exacta proporção do protagonismo que os média e particularmente a televisão lhes propicia. Esta realidade é incontornável. O que não julgo é que ela seja suficiente para travar seja quem for, muito menos na política – onde é preciso que exista a diferença e o confronto, em vez de alimentarmos o mito absurdo de consensos que envolvendo perfis pessoais ambiciosos que, por causa disso, estão sujeitos a tudo para concretizarem as suas ambições – soa sempre a falsidade porque, desde logo, quem vota na eleição dos seus líderes são as bases dos partidos e não fazedores de opinião, jornalistas ou uma casta elitista partidária, regra geral sem nada de útil para ser mostrado, mas que vagueiam numa espécie de limbo reservado aos iluminados, como eles próprios se auto-definem.
Não quero – quem sou eu para me atrever a isso – dar qualquer tipo de conselho ou definir estratégias ainda por cima quando Alberto João Jardim tem que ser conhecedor da realidade do partido a nível nacional, e que obviamente assenta em pressupostos que nada têm a ver com o PSD da Madeira, tal como foi ele a estar no Conselho Nacional do partido, a ser desafiado a candidatar-se, a recusar inicialmente tal cenário, para depois admiti-lo se reunidos determinados pressupostos, embora com pouca convicção, contactado freneticamente nos dias que antecederam esta reunião, por tudo o que era “gente”, mas também a ser confrontado com decisões que não esperaria mas que o condicionaram fortemente. Alguém de bom senso acredita que o Presidente do PSD da Madeira – que normalmente nunca participa no Conselho Nacional do seu partido, do qual faz parte por inerência do cargo partidário que desempenha na Madeira, e onde é regra geral representado por Correia de Jesus – desta vez entendeu ir a Lisboa, para discursar, apresentar as suas ideias e propostas para o partido, quanto ao que devem ser as prioridades para os próximos tempos, na expectativa delas serem depois usadas por qualquer outro candidato? Alguém acredita que Jardim foi a Lisboa, cancelou a reunião da Comissão Política Regional – a primeira depois do Congresso Regional – só para dizer num salão de hotel que não seria candidato e que apoiaria Santana Lopes se esse decidisse fazê-lo? Se fosse para isso era necessário ir a Lisboa? O que o impedia de fazê-lo no Funchal, por exemplo em declarações a jornalistas?
Neste quadro, há apenas uma questão essencial em tudo isto e que depende exclusivamente do próprio: ou aceita ou não aceita o desafio da candidatura. Não pode é fingir que vai e depois recuar, porque há toda uma estrutura dirigente distrital, concelhia ou local que tem um determinado “timing” para tomar decisões ou definir apoios (até porque não podemos ser hipócritas e “esquecer” que precisamos associar tudo isto, estes jogos de bastidores, ao ciclo eleitoral de 2009, à elaboração de listas de candidatos, etc.). Eu admito que Alberto João Jardim tenha optado por uma estratégia calculista, não aventureirista, sobretudo depois de ter percebido as movimentações de bastidores que viu acontecerem – ou que aconteceriam depois do Conselho Nacional. É natural e legítimo. Mas não acredito que seja Jardim, ou qualquer outro candidato, a impor tempos de decisão seja a quem for, muito menos a um partido com todas as especificidade se complexidades que naturalmente os caracterizam. Já nem sequer falo nas exigências e dificuldades relacionadas com a montagem de uma logística inerente a uma candidatura à liderança nacional de um partido, ainda por cima quando ela depende de “directas”, processo que eu continuo a afirmar – e mantenho – que não está isento de manipulações e de distorções, já que apenas alarga o universo dos militantes que podem participar na eleição do seu líder (deixando de ser apenas os delegados eleitos a um Congresso a fazê-lo). Acho, mas esse é o meu ponto de vista, que João Jardim tem que decidir rapidamente – se é que neste momento se mantêm as condições políticas internas que existiam há uma semana atrás – e formalizar uma candidatura para combate, para poder falar às bases, para ganhar ou para perder, já que não resultarão as suas pressões para que os demais candidatos desistam a seu favor, nem acredito que isso faça sequer sentido, atendendo aos protagonistas envolvidos. Não vejo também João Jardim envolver-se num projecto utópico de uma candidatura federadora, porque isso cheirava a falso e não tinha qualquer consistência futura como acabaríamos todos por constatar.
Mesmo perdendo as “directas” – embora qualquer candidato tenha sempre a possibilidade de desistir antes, caso entenda não existirem condições para um processo livre de manipulações ou condicionalismos e de pressões externas sobre os militantes – Jardim teria toda a legitimidade para depois, em 2009 (e 2009 é já no próximo ano), ressurgir então como uma candidatura natural, viabilizadora da mudança, uma mudança impraticável se tiver como protagonistas as mesmas figuras do passado, que falharam, de foram derrotadas e que certamente não motivam nem mobilizam as bases, nem lhes inspiram grande confiança. Porque não se iludam: o líder do PSD que for eleito agora, vai confrontar-se, imediatamente, com a incontornável e perigosa pressão, a da obrigatoriedade de ganhar eleições no próximo ano.
Neste contexto, e com base no que acabo de referir, considero que o tempo se esgota e que, indesmentivelmente, a próxima quarta-feira é o tempo limite para uma decisão. Não há mais tempo. Recordando apenas que uma coisa são os apoios das figuras do partido, por mais respeitáveis que elas sejam, outra coisa são os sentimentos existentes entre as bases, o tal PSD profundo que precisa de ser contactado directamente, para ser mobilizado de novo, ouvir a mensagem e as propostas dos candidatos, tomar uma decisão e voltar a sonhar. O que o PSD necessita, é da possibilidade de voltar a sonhar, de ter convicção e de acreditar que nada deixou de ser possível. Mas para que isso aconteça, falta-lhe um líder carismático, que seja um entre eles, que todos entendam e respeitem, não um figurão qualquer, oportunista e ambicioso, que vagueia, qual coruja desnorteada, sobre tudo e todos, à procura de protagonismo e de glórias vãs, rumo a uma nova derrota que pode ser fatal para o PSD. E é nisso que as pessoas precisam de pensar. Ou que alguém as faça pensar.

Luís Filipe Malheiro (in Jornal da Madeira, 29 de Abril de 2008)

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Paises: a Grande Muralha (China)














Vergonha: Há vinte anos em cativeiro a abusada sexualmente

Foi divulgado um caso que faz lembrar o da jovem Natasha Kampush e que aconteceu também na Áustria. Uma mulher chamada Elisabete viveu os últimos 24 anos em cativeiro na casa do pai e terá sido vítima de constantes abusos sexuais (veja aqui o video da notícia da RTP)
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Reordando o caso Natascha Kampusch
As ultimas imagens do raptor de Natascha Kampusch
A casa do rapto de Natascha Kampusch

Comemorando golos...

CGA - 288 novas reformas douradas registadas em 2007

Segundo o "Correio da Manhã", num texto do jornalista António Sérgio Azenha, "a tendência de crescimento do número de beneficiários da Caixa Geral de Aposentações (CGA) com pensões mensais superiores a quatro mil euros não pára de aumentar: entre 2006 e 2007 o universo de reformados com pensões douradas subiu, segundo o último relatório da CGA, de 3454 para 3742 indivíduos, um acréscimo de 8,3 por cento. Com a pensão dourada concedida a mais 288 aposentados, no ano passado houve em média quase um novo pensionista milionário por dia. O universo destes pensionistas abrange, no essencial, políticos, magistrados, médicos e administradores de hospitais, professores universitários, diplomatas, militares, funcionários dos CTT e controladores de tráfego aéreo. Entre os novos reformados milionários contam-se personalidades tão conhecidas quanto Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças do Governo de Cavaco Silva e actual presidente da Sapec, Luís Filipe Pereira, ex-ministro da Saúde e actual presidente da Efacec, Garcia Leandro, tenente-general do Exército e actual presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, Manuel Braga da Cruz, actual reitor da Universidade Católica, Alberto João Jardim, presidente do governo Regional da Madeira. O relatório da CGA referente a 2007 deixa claro que as reformas de valor superior a quatro mil euros têm um peso cada vez mais elevado nos gastos anuais com as pensões dos beneficiários da CGA: em 2007, numa despesa total de cerca de 7,2 mil milhões de euros com as reformas dos 402 665 reformados, os custos com as 3742 pensões douradas oscilaram entre um mínimo de cerca de 15 milhões de euros e um máximo na ordem de 20,5 milhões de euros. A tendência dos primeiros cinco meses deste ano indica que o número de reformados com as pensões mais elevadas continuará a aumentar em 2008: de Janeiro a Maio registaram-se, segundo as listas mensais publicadas em Diário da República, mais 62 pensões com valores mensais superiores a quatro mil euros. Mais de metade delas diz respeito a médicos, administradores hospitalares e professores universitários. Entre as 62 pensões douradas atribuídas em 2008, o valor mais alto foi concedido a um inspector-geral dos CTT: precisamente 8093 euros por mês. Há também uma reforma mensal de 6103 euros dada a um médico, outra de 5913 euros, atribuída a um diplomata, várias entre 5300 euros e 5834 euros concedidas a vários magistrados e até uma secretária da administração da Imprensa Nacional Casa da Moeda com 4556 euros".

Confusões de carros...

Governo abre céus da Madeira a concorrentes da TAP e SATA

Está liberalizado o transporte aéreo entre a Madeira e o Continente numa altura em que o Governo vai atribuír um subsídio de mobilidade a residentes e estudantes da Região Autónoma (veja aqui o video da notícia admitida pela RTP)

Bush maestro da banda dos Marines

George W. Bush participou, pela última vez, no jantar anual da Associação de Correspondentes da Casa Branca. É um dos momentos em que o presidente usa o humor para amenizar o momento político (veja aqui o video da noticia emitido pela RTP)

Marinha dos EUA: à caça de mulheres

Segundo o Publico, num texto assinado por R.A.C., "confrontada com a escassez de candidatos, a Marinha dos Estados Unidos está a apostar forte em publicidade. Mas, desta vez, o alvo é exclusivamente do sexo feminino. A campanha, inserida em revistas e programas de televisão maioritariamente seguidos por mulheres, apela ao patriotismo, exibindo uma jovem a praticar artes marciais perante uma plateia de homens. Trata-se da primeira estratégia concertada do organismo norte-americano neste sentido e já rendeu mais de 1000 recrutas. O orçamento da marinha para publicidade em 2008 ronda os 157 milhões de dólares (99 milhões de euros, ao câmbio actual), estando cerca de 25 por cento destinado às acções de captação de mulheres. A novidade não está tanto na intenção, mas sim na forma como a estratégia está a ser conduzida. Apesar de ter começado a aceitar candidatas femininas em 1918, mais de 50 anos depois, em 1973, o organismo ainda se apresentava com a assinatura "few good men" [poucos homens bons]. Na década de 90, a abordagem começou a mudar, com a criação de campanhas exclusivas para o sexo feminino, mas as campanhas não eram tão "sofisticadas". Quem o diz é Jay Cronin, director da JWT, a agência de publicidade que trabalha com a marinha norte-americana há 60 anos. Em declarações ao The New York Times, o responsável afirmou que "só agora se estudou realmente o que pode levar uma mulher a candidatar-se". Daí o organismo ter escolhido temas e meios mais ligados ao desporto. Os efeitos da estratégia não são lineares, mas, desde que a campanha começou, o organismo já recebeu mais de 1000 candidaturas, via resposta postal incluída nos anúncios impressos. Mas o esforço da Marinha dos Estados Unidos não fica por aqui. Para cumprir os objectivos de recrutamento deste ano, revistos em alta pelo Governo norte-americano, a estratégia passa por criar publicidade específica para jovens com ascendência árabe e hispânica".

Mudanças no topo dinamizam empresas

Li no Publico que "não são só os lucros dos bancos que estão a ser afectados pela crise de crédito nos Estados Unidos e movimentos tumultuosos no mercado bolsista. O impacto do "subprime" faz-se sentir também entre dos detentores do poder empresarial. Segundo um estudo da empresa de pesquisa Liberum, divulgado pelo "Washington Post", houve 1338 mudanças de cargo no primeiro trimestre deste ano, sendo que as movimentações de directores executivos (CEO) e directores financeiros (CFO) aumentaram respectivamente 19 por cento e 21 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. Só no mês de Março as transições de CFO subiram 41 por cento. Mas nem tudo são más notícias. Como explicou a Liberum ao jornal norte-americano, as mudanças nos cargos de topo sinalizam geralmente um novo rumo para as empresas e podem abrir oportunidades aos investidores. "Certas mudanças na gestão devem ser vistas como uma "situação especial" que pode ter um impacto directo e fundamental na "performance" da empresa e no preço das acções", sublinhou Richard Jacovitz, director de pesquisa da Liberum. É o caso do "site" de comércio de acções E-Trade que viu a queda das suas acções ser travada quando anunciou em Março a nomeação de um novo CEO, Donal Layton, antigo executivo do JP Morgan Chase. Uma situação semelhante ocorreu com a Sealy, fabricante líder de colchões. Depois de sofrer com o colapso do mercado imobiliário norte-americano, que afectou o poder de compra dos consumidores, a Sealy anunciou a demissão do seu CEO em Março e viu as suas acções a subir. Contudo, as movimentações de executivos que têm marcado os primeiros meses de 2008 não são novas e surgem na esteira das demissões de figuras de topo nas maiores instituições financeiras de Wall Street, que se vêm a verificar desde o ano passado. Entre as principais saídas de directores executivos, encontra-se a de Jayme Cayne do Bear Stearns, de Stanley O"Neal do Merrill Lynch e de Chuck Prince do Citigroup".

"Número de adultos inscritos no ensino superior aumentou catorze vezes"

Excelente reportagem da jornalista do Publico, Isabel Leiria, hoje publicada naquele jornal: "As novas regras de acesso para maiores de 23 anos, em que contam os conhecimentos mas também a experiencia profissional, abriu a porta a quase 11 mil adultos no passado ano lectivoDe um ano para o outro, o número de adultos que decidiu voltar a estudar e conseguiu um lugar no ensino superior passou de 762 para 10.862, em 2006/2007, ou seja, cresceu 14 vezes. E apesar de não haver dados sobre os inscritos no presente ano lectivo, é certo que o número voltou a aumentar, já que os alunos aprovados nas provas previstas para maiores de 23 anos (e que podem ou não matricular-se) superou os 17 mil.Um outro dado mostra bem a importância que esta população começa ter no panorama do ensino superior. Se, de acordo com um relatório recente da OCDE, em 2004/2005 o número de estudantes que entrou através do regime especial de acesso para maiores de 25 anos (através dos exames ad hoc) representava "apenas 1,1 por cento do total de primeiras inscrições", em 2006/2007 o seu peso disparou para uma percentagem superior a 10 por cento.O aumento abrupto registado em 2006 tem essencialmente uma explicação. A alteração das regras especiais de acesso destinadas à população que, por uma razão ou outra, não prosseguiu estudos superiores, começou a trabalhar e decide depois completar o seu percurso académico. O que acontecia com o anterior regime - que ficou conhecido como as "provas ad hoc" - é que, logo no primeiro teste, de Língua Portuguesa para todos os candidatos, a grande maioria (chegava a ser uma proporção de três em cada quatro) ficava pelo caminho. Outros tantos não superavam a prova específica. Resultado: apenas algumas centenas conseguiam beneficiar desta segunda oportunidade e milhares nem se atreviam a candidatar."O antigo sistema era desadequado. Não era mais do que sujeitar pessoas que já não estavam a estudar há anos ao mesmo tipo de exames que faziam os alunos que estavam a concluir o secundário. Com a alteração do regime baixou-se a idade mínima dos 25 para os 23 anos, passou a ter-se em linha de conta a experiência e percurso profissional e todos podem candidatar-se por esta via, independentemente de já terem concluído o ensino secundário. Essencialmente, avalia-se a capacidade para entrar num processo de formação de nível superior, sem haver necessidade de demonstrar que se domina a Física do 12.º", explica João Redondo, presidente da Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado e da administração da Universidade Lusíada".

Ataque de elefante...

Apanhados: tão distraída...

Opinião: OS RECADOS DE CAVACO

O 25 de Abril ficou marcado este ano pela divulgação, pelo Presidente da República, dos resultados de um estudo encomendado pela Presidência da República, intitulado “Os Jovens e a Política” e que parece ter surpreendido todos os presentes, por desconhecimento do documento. Cavaco Silva, mostrou-se "impressionado” com a ignorância de muitos jovens sobre o 25 de Abril e o seu significado e denunciou uma "notória insatisfação" dos portugueses com o funcionamento da democracia”. Mas lembrou uma realidade muitas vezes esquecida, em grande medida devido à partidarização das comemorações da efeméride e ao descarado apropriamento da data por parte de partidos que se julgam os “donos e senhores” da revolução e herdeiros do legado dos protagonistas (MFA) da revolução: “Direi que me impressiona que muitos jovens não saibam sequer o que foi o 25 de Abril, nem o que significou para Portugal. Os mais novos, sobretudo, quando interrogados sobre o que sucedeu em 25 de Abril de 1974 produzem afirmações que surpreendem pela ignorância de quem foram os principais protagonistas, pelo total alheamento relativamente ao que era viver num regime autoritário. Não posso deixar de recordar, que, quando o 25 de Abril ocorreu, uma parcela substancial da nossa população nem sequer era nascida. Quem viveu a revolução, tem a tendência para não se lembrar disso, julgando que essa data, fixada no tempo, possui uma perenidade eterna”. Cavaco Silva divulgou extractos desse estudo que mandou realizar sobre o alheamento da juventude face à política, e atribuiu parte da responsabilidade aos partidos políticos, acusação que a esquerda em particular recusou, embora nenhum partido tenha aceite”enfiar o barrete”: “Os partidos políticos possuem responsabilidades muito claras no combate ao alheamento dos jovens pela vida pública. No fundo, no combate à indiferença que muitos jovens têm pelo futuro do seu País. Tal deve-se, em boa medida, ao facto de não ter havido o necessário esforço para a credibilização da vida política. Esse esforço não dispensa algo de muito simples: ouvir o povo e falar-lhe com verdade. Vender ilusões não é, seguramente, a melhor forma de fortalecer o imprescindível clima de confiança que deve existir entre os cidadãos e a classe política. Do mesmo modo que seria bom acabar com um certo autismo de alguma classe política, levando-a a conhecer melhor a realidade do País, deveríamos pôr cobro ao pessimismo que muitos dizem ser uma característica singular do povo português, desde tempos imemoriais”. Aliás, o PCP e o Bloco de Esquerda como é evidente, foram mais longe, responsabilizando também Cavaco Silva por essa situação, por causa das suas funções governativas e das políticas tomadas pelos seus governos, num período político que, segundo eles (Louça e Jerónimo), terá sido decisivo para este alheamento dos jovens. Como se o PCP e o Bloco de Esquerda fossem ”exemplos” do que é estar na política e constituam partidos atractivos para os jovens… Cavaco acrescentou: “Não é justo para aqueles que se bateram pela liberdade, tantas vezes arriscando a própria vida, que a geração responsável por manter viva a memória de Abril persista em esquecer que a revolução foi um projecto de futuro e que, por ter sido um projecto de futuro, deve continuar a ser um sonho inspirador e um ideal para as gerações vindouras. Um regime político não pode esquecer as suas origens. Não é saudável que a nossa democracia despreze o seu código genético e as promessas que nele estiveram inscritas. Num certo sentido, o 25 de Abril continua por realizar. Naquilo que continha em termos de ambição de uma sociedade mais justa, naquilo que exigia de um maior empenhamento cívico dos cidadãos, naquilo que implicava de uma nova atitude da classe política, há ainda um longo caminho a percorrer”. O Presidente explicou os motivos da iniciativa de ter mandado realizar o estudo: “Foi justamente a pensar na importância do 25 de Abril para a juventude dos nossos dias que, no ano passado, procurei suscitar a reflexão sobre o sentido a dar a esta efeméride. Eu próprio reflecti sobre que sentido faz hoje evocar o 25 de Abril. E, como sempre defendi que os agentes políticos devem prestar contas do que fazem, aqui me encontro para dizer aos Portugueses que continuo convencido que a juventude é o horizonte de qualquer comemoração do 25 de Abril verdadeiramente digna desse nome. O 25 de Abril, disse-o há um ano e digo-o de novo, não é monopólio de uma geração nem de uma força política. O pluralismo que inaugurou leva a comemorá-lo pensando na salutar diversidade de opiniões, no confronto de tendências e de visões do mundo, na livre expressão das ideias, no legítimo exercício do direito de criticar e discordar. Acima de tudo, leva a comemorá-lo pensando que o 25 de Abril é cada vez mais daqueles que nem sequer o viveram”. O Presidente chamou a atenção dos deputados para o “alheamento da juventude não pode deixar de nos preocupar a todos, a começar pelos agentes políticos. A começar por vós. Se os jovens não se interessam pela política é porque a política não é capaz de motivar o interesse dos jovens. Interrogo-me que efeitos daqui resultarão para o governo de Portugal num futuro não muito distante”. E sugeriu soluções concretas: “Impõe-se, por isso, que diminua aquilo a que os especialistas chamam a «distância ao poder». Não por acaso, a política local, segundo os elementos daquele estudo, é aquela que mais motiva os cidadãos. Quanto mais próximos estiverem os cidadãos dos centros de decisão, maior será o seu interesse em participar e intervir. Daí que os centros de decisão tenham de procurar uma «política de proximidade» relativamente aos Portugueses”. Não acham que, mais do que comemorar o 25 de Abril, como se de uma rotina se tratasse, com discursos que hoje já nada dizem às pessoas, num ambiente marcado por um misto de saudosismo que perdurará enquanto a geração que viveu os acontecimentos por cá estiver, seria mais adequado que se pensasse em novas formas de levar aos cidadãos, particularmente aos jovens que não estiveram presentes nesse momento decisivo da nossa história, a demonstração de que estes 34 anos valeram a pena? E não acham que a sistemática tentativa de apropriação, ideológica e partidária de uma revolução, branqueando por exemplo tudo o que aconteceu entre 1974 e 1975, contribuiu para que a efeméride fosse perdendo, lamentavelmente, importância no calendário das realizações políticas e comemorativas do nosso País?
Luís Filipe Malheiro (in Jornal da Madeira, 28 de Abril de 2008)

Taxas do crédito à habitação perto dos 6%

Li no DN de Lisboa, num texto da jornalista Paula Cordeiro, que "quem for pedir um novo empréstimo para a compra de casa em Maio, provavelmente só conseguirá negociar uma taxa de juro perto de 6%. É que a Euribor a seis meses, o indexante utilizado nos empréstimos à habitação, quase não parou de subir longo do mês de Abril, devendo atingir um valor médio próximo de 4,8%, o mais alto desde Dezembro. No último ano, a prestação mensal de um empréstimo de 150 mil euros já se agravou quase 12%.Na sexta-feira, a Euribor a seis meses, o indexante mais usado nos empréstimos à habitação em Portugal, fixou-se nos 4,881%. A Euribor a três meses também subiu para 4,847% e a 12 meses alcançou os 4,964%, o máximo em sete anos e meio. Só na quarta-feira, último dia do mês, se ficará a conhecer o valor médio da Euribor em Abril, mas tudo indica que deverá ficar bem acima dos 4,60% atingidos pela Euribor a seis meses no mês passado.Com a falta de liquidez no mercado interbancário, motivada pela crise financeira internacional, e par de uma possível subida das taxas directoras do Banco Central Europeu (BCE) para travar as pressões inflacionistas na Europa, o preço do dinheiro transaccionado entre os bancos tem resultado numa subida das taxas Euribor.Mas não é só a subida destes indexantes que pesa mais na taxa final a pagar pelo consumidor. Perante a escassez de dinheiro, os bancos tornaram-se mais restritivos na concessão e apertaram os critérios. A negociação da margem financeira aplicada pelo banco, o conhecido spread, é uma tarefa mais difícil, que se traduz no pagamento de uma taxa mais elevada. Hoje em dia, dificilmente um cliente que for contrair um novo empréstimo conseguirá um spread abaixo dos 0,8 pontos percentuais, com a banca a fazer depender a negociação desta margem da subscrição de um conjunto de produtos e serviços bancários subscritos pelo cliente.Assim, dificilmente um cliente conseguirá negociar uma taxa de juro abaixo de 5,6 ou 5,8%, para um novo empréstimo. Se atendermos que, há um ano atrás, para as mesmas condições, um consumidor conseguia uma taxa de 4,8%, significa um aumento de 11,8% na prestação a pagar. Para um pedido de crédito de 150 mil euros, a prestação a pagar com uma taxa de 4,8% era de 787 euros por mês, contra um valor de 880 euros, quando aplicado um juro de 5,8%.Esta é uma situação que se conjuga (e resulta) num cada vez menor recurso ao crédito à compra de casa, que comprovam os números de 2007, face a um maior aperto financeiro por parte das famílias".

Dinamarca é o melhor país para se fazer negócio graças à flexigurança

Escreve a jornalista do Diário Económico, Denise Fernandes, que "Portugal está a meio da tabela entre 82 países. Segundo a Economist Intelligence Unit, a liderança dinamarquesa deve-se à sua lei laboral. Angola é o pior país para se fazer negócios. A Dinamarca é e será o melhor sítio do mundo para se fazer negócios nos próximos cinco anos, sobretudo graças ao seu modelo de flexigurança. Portugal, que vive actualmente uma revisão do Código do Trabalho com vista a tornar a lei laboral portuguesa mais flexível e apetecível ao mercado internacional, está em 30º lugar do ‘ranking’ de clima de negócios do Economist Intelligence Unit (EIU) para 2008-2012, que analisa 82 países.O primeiro lugar do pódio foi pela primeira vez da Dinamarca em 2005, traduzindo a força deste país em todas as dez categorias analisadas pela EIU. Mas foram três atributos em particular que colocaram a Dinamarca no topo da lista: as sucessivas políticas de facilitação de negócios postas em prática pelos vários governos, as reformas estruturais que aumentaram a flexibilidade do mercado de trabalho e as políticas fiscais.Entre os três atributos que tornam a Dinamarca o país mais atractivo para os negócios, a EIU salienta a adopção do modelo de flexigurança. Aliás, não é por acaso que o ex-primeiro-ministro da Dinamarca, Poul Rasmussen é considerado “o pai” da flexigurança e seja solicitado para palestras em todo o mundo sobre a aplicação do modelo dinamarquês. O modelo está, aliás, a servir de base para as reformas laborais noutros países europeus, entre os quais Portugal, que está actualmente a iniciar a revisão do Código do Trabalho.No ‘ranking’ do clima de negócios da EIU, Portugal subiu agora três lugares face ao ranking de 2003-07, situando-se no 30º lugar, encontrando-se numa posição intermédia face aos seus competidores directos – atrás de Espanha (23º lugar), da República Checa (28º) e da Eslováquia (29º), mas à frente da Eslovénia (33º), Polónia (35º), Hungria (36º) e Grécia (44º).Nos primeiros lugares do ranking estão, depois da Dinamarca, a Finlândia, Singapura, o Canadá e a Suíça. Os Estados Unidos estão em décimo lugar, tendo caído quatro pontos face ao ranking anterior. No fundo da tabela, Angola é o pior país dos 82 analisados para se fazer negócios".

Grandes empresas cortam nos salários dos gestores

Numa reportagem dos jornalistas Pedro Latoeiro, Pedro Carvalho e Joana Petiz do Diário Económico, li que "entre 2006 e 2007, os salários e prémios dados pelas empresas do PSI 20 aos seus administradores caíram 12%. Millennium bcp, Sonae e PT são as empresas que mais bem pagam. Por ano, cada gestor ganha, em média, 500 mil euros. Os banqueiros recebem o dobro: um milhão de euros.Os administradores das empresas do PSI 20 ganharam menos dinheiro no ano passado, acompanhando, embora de forma não proporcional, o caminho seguido pelos lucros no mesmo período. Em 2007, os salários dos gestores (executivos e não executivos) das maiores empresas em Portugal caíram 12%, num ano em que os lucros das 20 empresas que integram o PSI 20 recuaram 2%, a primeira queda em cinco anos. Ainda assim, os conselhos de administração continuam a ser “um mundo à parte” e cada gestor recebeu, em média, 508 mil euros no ano passado.Contas feitas, as empresas distribuíram 115,32 milhões de euros por 227 administradores em 2007, comparados com os 131,21 milhões gastos em remunerações no exercício anterior. Estes valores não incluem os salários dos gestores da Altri e da Teixeira Duarte, dado que ainda não apresentaram relatórios e contas relativos ao ano passado. De qualquer forma, as fatias do bolo não são iguais, dependendo do grupo económico e de o administrador ter ou não funções executivas. Deste modo, Millennium bcp, Sonae SGPS e Portugal Telecom (PT) são as empresas que melhor premeiam os seus dirigentes. Cada gestor com assento no conselho de administração executivo do BCP recebeu, em média, três milhões de euros no ano passado, apesar de os lucros terem caído 28%. É certo que os prémios de desempenho não foram pagos, mas acabaram por sair para os bolsos dos administradores através de indemnizações".

"O regresso do carvão"

Com este titulo publica o Publico-Economia um texto da autoria do jornalista Steven Mufson, do Wasgington Post, elaborado em colaboração com Blaine Harden (Tóquio), Ariana Eunjung Cha (Xangai), Craig Timberg (Joanesburgo), Shannon Smiley (Berlim), Jill Colvin (Londres) e Rama Lakshmi (Nova Deli), que "o mais poluente dos combustíveis fósseis, está a assumir um novo papel na crise energética. O valor do carvão está cada vez mais elevado, devido ao aumento da procura e falhas na oferta, o que se pode repercutir nos preços da electricidade. Portugal, embora consuma menos, já está a pagar mais. O carvão, considerado até muito recentemente uma fonte de energia abundante, fiável e relativamente barata, passa actualmente por um período em que a forte procura em todo o mundo contrasta com a escassez da oferta. A conjugação de factores inoportunos – mau tempo, politicas energéticas débeis, reservas diminutas e o apetite voraz dos países asiáticos – fez disparar os preços “spot” internacionais em 50 por cento, ou mais, nos últimos cinco meses, tendo já ultrapassado os máximos históricos do barril de petróleo. Os indícios que apontam no sentido de uma crise de carvão têm vindo a manifestar-se nas minas, nas fábricas e nas habitações particulares: pelo menos 45 cargueiros ficaram retidos em portos australianos, aguardando carregamentos de carvão, protelados devido às chuvas torrenciais. E enquanto a China e o Vietname, que devem muito do seu desenvolvimento ao substancial aumento das exportações, decidiram, subitamente, suspender as exportações de carvão, a Índia optou por reforçar as importações deste combustível. Entretanto, muitas fábricas chinesas optaram por reduzir o horário de trabalho. Na África do Sul e em Java, a ilha mais populosa da Indonésia, registaram-se nos últimos tempos diversos cortes de energia. As empresas mineiras vivem actualmente um verdadeiro “boom”. Na região de Appalachia, EUA, vêem-se frotas de camiões cheios de carvão para exportação e no Japão reactivam-se ou expandem-se antigas minas. Compradores europeus e japoneses, preocupados com futuros fornecimentos, já começaram a negociar contratos milionários a longo prazo. O aumento dos preços do aço e do betão também tem contribuído para a subida da inflação. Nos EUA, o “boom” das exportações de carvão e respectivos preços tem ajudado a reduzir o défice comercial, que registou no ano passado, e pela primeira vez desde 2001, um ligeiro decréscimo. Segundo a National Mining Association (NMA), o valor das exportações de carvão, que representam 2,5 por cento do total das exportações norte-americanas, cresceu 19 por cento no ano passado, cifrando-se nos 4,1 mil milhões de dólares. A NMA espera um crescimento superior para este ano. Isto significa que as receitas provenientes das exportações de carvão norte-americanas permitiram cobrir o custo dos iPod importados da China, dos televisores de ecrã plano importados do Japão e da maquinaria vinda da Alemanha. Mas não deixa de ser irónico que o défice comercial da principal economia mundial na primeira década do século XXI tenha sido aligeirado por um combustível do tempo e das páginas dos livros de Charles Dickens. É normal que os preços do carvão e de outras matérias-primas sejam alvo de fortes oscilações. Apesar da ligeira descida dos preços do carvão nas últimas semanas, muitas empresas e analistas perguntam-se se os preços altos não terão vindo para ficar. Numa época em que há cada vez mais cidadãos pobres a ascender à classe média, a aderir à rede eléctrica e a consumir mais produtos transformados, a procura de carvão tem forçosamente de aumentar. O consumo mundial de carvão cresceu 30 por cento nos últimos seis anos, duas vezes mais que qualquer outra fonte de energia. Cerca de dois terços servem para abastecer centrais eléctricas e menos de um terço destina-se a utilizadores industriais, na maior parte dos casos produtores de aço e betão". Um importante documento que vale a pena ler e reflectir.

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domingo, 27 de abril de 2008

Palácio de Versailles

Austríaca sequestrada pelo pai durante 24 anos terá sido vítima de incesto

Segundo o Publico, "uma austríaca de 42 anos esteve sequestrada pelo próprio pai durante mais de vinte anos numa adega perto de Amstette (Baixa Áustria), onde terá tido vários filhos com o seu progenitor, avançaram hoje as autoridades locais.Os investigadores confirmaram, assim, uma reportagem emitida durante a manhã de hoje pela televisão ORF, que falava num sequestro de 24 anos. Além disso as autoridades suspeitam que se trata de um caso de incesto, uma vez que a mulher terá tido sete filhos com o próprio pai, a maioria dos quais nasceu na adega e não foi declarado às autoridades. No total, a mulher terá dado à luz três raparigas e três rapazes que têm entre cinco e 20 anos. O sétimo filho morreu três dias depois do nascimento. Neste momento, os investigadores estão a realizar vários testes de ADN para confirmar as informações.Durante uma conferência de imprensa em Amstetten, um porta-voz do ministério público de Sankt-Pölkten, Gerhard Sedlacek, disse que as declarações da mulher, que acusa o pai de “crimes massivos”, são “credíveis”. O pai, de 73 anos, foi hoje detido mas não quis prestar qualquer declaração. O responsável da polícia criminal da zona, Franz Polzer, informou que espera ter os primeiros elementos do inquérito até ao início da noite.O caso de presumível sequestro foi descoberto quando uma das filhas do casal, de 19 anos, foi hospitalizada em meados de Abril, no hospital de Amstetten, em estado considerado grave. Os médicos, perante a gravidade da situação, quiseram contactar a mãe da menina, cujo nome constava na lista de desaparecidos da Interpol há vários anos. As autoridades austríacas acreditavam que Elisabeth Fritzl, sem número de segurança social, tivesse sido levada por alguma seita. Segundo a televisão pública ORF, a mãe e as crianças estão a ser acompanhadas por uma equipa de psicólogos, destacada para o caso.Nos últimos tempos a Áustria conheceu vários casos de sequestros insólitos, dos quais se destaca o caso da jovem Natascha Kampusch, retida por um homem durante oito anos numa cave nos subúrbios de Viena, e o de três raparigas obrigadas pela mãe, uma doente mental, a viver presas dentro de um prédio em Linz, durante sete anos". Sobre este tema refira-se que a RTP noticiou que "há vinte anos em cativeiro a abusada sexualmente. Foi divulgado um caso que faz lembrar o da jovem Natasha Kampush e que aconteceu também na Áustria. Uma mulher chamada Elisabete viveu os últimos 24 anos em cativeiro na casa do pai e terá sido vítima de constantes abusos sexuais (veja aqui o video da notícia da RTP)

Problemas com o alarme?

Lista de obras para piano

Fonte

Turkey Pamukkale

Futebol: o tal livre de Roberto Carlos


Toilettes du monde

Caminhar entre campos de arroz

Um agricultor caminha sobre a plantação de arroz nos socalcos das montanhas dos arredores da cidade de Banaue, província de Ifugao, a norte de Manila. Apesar de as Filipinas viverem um dos piores anos de crise alimentar, muitos agricultores resistem à tentação de abandonar a cultura do arroz e dedicarem-se a actividades comerciais mais lucrativas (foto: John Javellan, da Reuters, obtida no Publico online). A propósito, fique a saber que o "preço do arroz atinge valor histórico no mercado internacional" - O preço do arroz atingiu mil dólares por tonelada na Tailândia, o que representa o pagamento de 70 cêntimos por quilo. Os países asiáticos limitaram as exportações e os supermercados americanos impuseram racionamento aos consumidores (veja aqui o video da notícia da RTP)

A sua idade noutros planetas...

Para saber qual seria a vossa idade se habitasse outro planeta, veja aqui.

Disney producirá grandes documentales sobre la naturaleza

Segun do a Europa Press, "el grupo cinematográfico y de entretenimiento Disney aprovecha el tirón del cambio climático y lanza una nueva enseña para producir documentales sobre la naturaleza y la vida salvaje bajo el sello de 'Disneynature'. Entre las primeras películas que se estrenarán se encuentra 'Tierra', del premiado director y productor británico Alastair Fothergill. La narración corre a cargo del actor James Earl Jones y se estrenará en los cines el Día de la Tierra, el 22 de abril de 2009. El consejero delegado de Disney, Robert A. Iger, señaló que el éxito de un documental independiente de la Warner llamado 'La marcha de los pingþinos', que recaudó en taquilla 127 millones de dólares a pesar de que su rodaje solo costó tres millones de dólares, despertó el interés de Disney en el género, así como el éxito de la mini serie 'Planet Earth, ' del canal televisivo Discovery Channel. "Disneynature es un concepto que esperamos ir construyendo en la compañía en los próximos años. Creemos que estas películas contribuirán a comprender y a apreciar mejor el frágil planeta que todos compartimos", declaró Iger. Además, ya está pensada y planificada la estrategia comercial asociada a 'Disneynature', como una probable colección de libros basados en los films, distribución de los documentales en DVD y la inclusión de atracciones en los parques temáticos de Disney en los que se emitan las películas en formato 3D. Disney espera que la amplia demanda de contenidos de naturaleza le ayude a su expansión por el extranjero, ya que aunque sus películas han sido muy exitosas en casi todas las regiones, ciertos países como China e India, cuentan con barreras culturales que hace que sus producciones no penetren. El veterano ejecutivo de Disney, Jean-Franois Camilleri, que ha sido vicepresidente senior y director general de Walt Disney Studios Motion Pictures en Francia, dirigirá la nueva unidad de negocio. 'Disneynature' tendrá su sede en Francia, donde Camilleri y su equipo supervisarán la puesta en marcha, el desarrollo y la adquisición de proyectos cinematográficos de máxima calidad". Sobre este tema fique a saber que o futuro do planeta Terra é preocupante. O jornal britânico "The Guardian" perguntou aos cientistas o que temer no futuro (veja aqui o video da notícia da RTP)

Summer Time Brazil

Países: Islândia (Iceland)

Nasa

Quedas de água: Borneo ou Iguazu?

Santorini

Arrefecimento artificial do planeta é má ideia

Li na SIC que "a injecção de partículas de sulfato na estratosfera terrestre, para combater o aquecimento do planeta, pode danificar seriamente a camada de ozono, alerta um estudo publicado quinta-feira nos Estados Unidos. De acordo com o principal autor do estudo, divulgado na edição digital da revista Science, "a alteração climática é uma ameaça maior mas são necessárias mais investigações antes de se avançar com soluções de geo-engenharia". "Tentar arrefecer artificialmente o planeta (com injecções de sulfato nas zonas elevadas da atmosfera) poderá ter efeitos secundários perigosos, destruindo a camada de ozono", explicou Simone Tilmes, do norte-americano Centro Nacional de Investigação Atmosférica. Na opinião do cientista, a injecção regular de sulfato na estratosfera (que fica a entre 10 e 50 quilómetros de altitude) poderá provocar perdas importantes de ozono acima do Árctico e atrasar de 30 para 70 anos a reconstituição da camada de ozono na Antártida, na qual há um buraco. O ozono forma-se naturalmente na estratosfera, onde tem um efeito protector para a biosfera, pois bloqueia a radiação solar ultravioleta B, responsável pelos cancros da pele. Nos últimos anos, vários cientistas têm estudado a hipótese de recorrer ao arrefecimento artificial para contrariar as tendências de aquecimento do planeta, complementando assim através da geo-engenharia os esforços empreendidos para reduzir as emissões de gases causadores do efeito de estufa". Veja aqui as infografias da notícia

Tempestade é isto...

Que tal um cruzeiro?!

Mart Islas Griegas

Tempestade no Mar do Norte

Un Paseo Por La City de Londres

Funny Kids

Futebol: há cada festa.... (II)










Futebol: há cada festa.... (I)








sábado, 26 de abril de 2008

Falar do dengue assim?

Este carro é russo....

Andar de comboio no Japao…

NASA


***

Passenger Cabins in Aircraft

Military aircraft

Azares...

Futebol: o endiabrado Ronaldo

Profecias Mayas para e 2012

Ilha de San Blas

Fotos geniais

Fotos fantásticas

Space Shuttle Pictures

Descubra a Discovery

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Encyclopedia of Business and Finance (2ª edição)

Hurricane Katrina Helping Handbook

Golo do Brasil é assim...

Opinião: SUPORTE E NÃO OBSTÁCULO

Eu não sei o que aconteceu ontem no Conselho Nacional do PSD, porque escrevo este apontamento com antecedência tal, que me impede de fazê-lo depender do que venha a ocorrer nessa importante reunião social-democrata. Sobretudo porque o envolvimento de Alberto João Jardim neste processo actual de disputa interna - acredito que por via de terceiros e por iniciativa destes, que não do próprio Jardim – cresceu muito nos últimos dias.
Mas há uma questão preliminar que obviamente tem que ser posta, com toda a clareza, e que, em certa medida, sei que preocupa Jardim: o que poderia acontecer ao PSD da Madeira caso ele fosse eleito líder nacional, dada a incompatibilidade de funções partidárias? Neste caso – e sem sequer apontar soluções estatutárias que sustentariam a manutenção da situação partidária sem problemas, até ao próximo Congresso - direi apenas que o PSD da Madeira não tem o direito de constituir-se num problema para João Jardim, ao ponto de impedi-lo de aceitar, caso esse cenário se coloque (porque nada está confirmado), um dos desafios políticos nacionais mais importantes da sua carreira política. E, neste contexto, o partido, desde a sua estrutura máxima ao mais discreto dos militantes, deve ter a consciência que todas as movimentações, todas as manobras, todos os autores de eventuais casos de desestabilização, todos os oportunistas que se tentem aproveitar desse momento para desencadearem instabilidade, assaltarem o poder, lutarem pela sobrevivência pessoal e política e afastarem pessoas movidos apenas por ajustes de contas pessoais, devem ser severamente punidos e marginalizados, independentemente das responsabilidades que tenham no partido.
E que isto fique bem claro: o PSD da Madeira não tem o direito, muito menos neste momento – embora nada de concreto esteja definido - de obstaculizar João Jardim de fazer seja o que for. O PSD da Madeira tem o dever moral, a obrigação política se quiserem, de constituir-se numa guarda avançada de apoio incondicional ao seu líder histórico, sobretudo neste momento. Por isso, reajo com natural irritação quando me confronto com falsidades e hipocrisias, facilmente detectáveis à distância, ou com insinuações de que o líder madeirense está ”hesitante” em tomar uma decisão, também (mas não só) pelo simples facto de estar “amarrado” à estrutura regional do partido, em virtude de que não tem a certeza do que possa acontecer na Região, caso ele saísse mais cedo do que previa. Seria vergonhoso se, neste momento, quando ao partido e ao país se colocam desafios de transcendente importância, e que ultrapassam os limites políticos e geográficos da própria Região, se viessem a registar situações anómalas, apenas “justificáveis” pela ausência de racionalidade ou por ambições descontroladas. Até porque, é bom que as pessoas tenham presentes que, mesmo que Jardim fosse eleito Presidente do PSD nacional – e digo isto já com a intenção de travar certos bailaricos – nada obriga a que abandone o lugar de Presidente do Governo, porque não há qualquer incompatibilidade. Haveria apenas se Jardim optasse por ser deputado na Assembleia da República, Incompatibilidade, aliás facilmente compreensível, existe apenas em matéria de liderança do partido. Estamos entendidos?
Porque gosto de ser pragmático, - e não abdico do meu realismo crónico – para além de considerar Alberto João Jardim – que foi um dos oradores na reunião, tendo basicamente apresentado uma comunicação baseada no discurso que proferiu no início desta semana – um excelente candidato para os desafios que hoje se colocam ao PSD nacional, também tenho a convicção de que o líder madeirense deve estar atento a manifestações de “apoio” que não passam de falsidades puras, concretamente de meros “apalpar do terreno” para “recolha de informações” quanto a intenções, num leva e traz que chega a ser patético, mas deliciante de ser acompanhado. Sobretudo porque tudo se passa nos bastidores. Jardim não pode sair chamuscado deste processo, muito menos pode ser traído, porque isso fragilizaria a sua imagem e, para além da injustiça – e falo apenas no PSD – seria provavelmente mau para a sua imagem no regresso à Madeira. Ou seja, Jardim precisa de ter o retrato fiel da realidade partidária neste momento, dos jogos e das jogatanas, da realidade e da ficção, recusa de continuar a distinguir entre o apoio pessoalizado a candidaturas da realidade do partido, nas bases, onde estão os eleitores, das sua expectativas, das suas esperanças, dos seus anseios, das suas frustrações, da falta de mobilização, da dinâmica que desapareceu, do projecto que tem que ser reconstruído, da mensagem política que tem que ser levada coerentemente, e ainda mais coerentemente mantida, ao longo do próximo ano. Ele sabe isso tudo, eu sei que ele tem estado atento. Mas independentemente do que tenha acontecido ontem em Lisboa - e não acredito que alguma coisa tenha ainda acontecido – ou do que possa acontecer, Alberto João Jardim tem que contar com o PSD, tem que contar com a solidariedade dos seus filiados, tem que falar ao coração do partido, às bases, tendo sempre presente que existem vários patamares de apreciação, desde o mais elitista, situado lá no topo, muitas vezes sem canais de comunicação para os restantes patamares estruturais do partido, quer o intermédio, quer o mais baixo ocupado pela massa imensa dos filiados que não andam à procura de lugares ou de tachos, mas que querem a mudança, precisam de um partido forte mas essencialmente de um líder que fale a sua linguagem, que lhes devolva a esperança de que é possível mudar.

Luís Filipe Malheiro (in Jornal da Madeira, 24 de Abril de 2008)

La factura cerealera de los países más pobres continúa subiendo

Segundo a FAO, "la factura por la importación de cereales de los países más pobres del mundo aumentará un 56 por ciento en 2007/2008 – tras el aumento del 37 por ciento en 2006/2007-, según las previsiones anunciadas hoy por la FAO. Para los países de bajos ingresos y con déficit alimentario en África, la factura cerealera se incrementará el 74 por ciento, según el último informe de la Organización de la ONU Perspectivas de cosechas y situación alimentaria. El incremento se debe a los fuertes aumentos en los precios internacionales de los cereales, los costes de transporte y los precios del petróleo.Los precios internacionales de los cereales han continuado subiendo durante los dos últimos meses, reflejando una demanda sostenida y unas escasas reservas mundiales, según el informe. Los precios del arroz fueron los que más subieron tras la imposición de nuevas restricciones a la exportación por los principales países productores. A finales de marzo, los precios del trigo y del arroz eran casi el doble respecto los niveles del año anterior, mientras que el maíz había subido más de un tercio. La FAO ha lanzado su Iniciativa sobre la Subida de los Precios alimentarios (ISFP, en inglés), ofreciendo ayuda técnica y de políticas a los países pobres afectados por el alza de precios para poder ayudar a los campesinos vulnerables a aumentar la producción local de alimentos. Las actividades sobre el terreno han comenzado en Burkina Faso, Mauritania, Mozambique y Senegal. La FAO ayudará también a los gobiernos a preparar acciones y estrategias para aumentar la producción agrícola. En colaboración con el Programa Mundial de Alimentos (PMA), el Fondo Internacional de Desarrollo Agrícola (FIDA) y otros socios, la FAO ampliará su sistema de información sobre el mercado de productos alimentarios para poner juntas y analizar las diversas fuentes de datos a nivel local, nacional e internacional y distribuir la información. Para estas actividades destinará 17 millones de dólares EE.UU".

Letras que caem, duplas grafias que ficam

Também do jornal Público, pelo interesse e actualidade, transcrevo com a devida vénia o texto assinado pelo jornalista LMQ:
"O Acordo Ortográfico prevê alterações em cerca de 1,6 por cento das palavras que constituem o léxico da chamada variante luso-africana do português (que engloba Timor e Macau), ao passo que, na variante brasileira, apenas 0,5 por cento das palavras irão passar a ser escritas doutra maneira. O documento consagra ainda uma dupla grafia para algumas palavras que continuarão a escrever-se diversamente em Portugal e no Brasil. Seguem-se algumas das propostas de alteração mais relevantes para o português de Portugal.
Alfabeto ganha três letras
As letras "k", "w" e "y" são oficialmente acolhidas no alfabeto português. É mais uma oficialização do que uma mudança, já que a prática há muito consagrou o seu uso, designamente em vocábulos derivados de nomes próprios estrangeiros. Os dicionários registam, por exemplo, as palavras "kafkiano", "wagneriano", ou "yoga", esta última como alternativa legítima a "ioga".
Maiúsculas
Os meses do ano passam a grafar-se sem maiúscula inicial, tal como acontece com os pontos cardeais, salvo quando correspondam a uma região. A opção pela maiúscula torna-se ainda facultativa em vários casos, incluindo títulos de obras - a primeira palavra deve ter sempre maíuscula inicial, mas as restantes podem não a ter -, tratamentos de cortesia, como Senhor Doutor, ou nomes de disciplinas do saber (Português, Matemática). A generalidade dos topónimos mantêm a maiúscula, mas esta torna-se facultiva em nomes de ruas, praças, etc. Vai ser possível, portanto, escrever-se avenida dos aliados ou rua augusta.
Consoantes mudas
Quando um dos termos de uma sequência consonântica é proferido na pronúncia culta da língua, como em "pacto" ou ficção", fica tudo como está. Se é invariavelmente mudo, como acontece nas palavras "acto", "colecção" ou "director", o "c" cai sempre. Pela mesma lógica, cai o "p" em "Egipto" ou "peremptório", sendo que neste último caso o "m" dá lugar a um "n": perentório.
Acentos
A conjugação na terceira pessoa do plural do presente do indicativo de verbos como ter, vir e ver - têm, vêm e vêem - perde o acento circunflexo. Passa a escrever-se, por exemplo, "reveem". Já em "dêmos" (presente do conjuntivo), continua a aceitar-se o acento, a título facultativo, para evitar a homografia com "demos" (pretérito perfeito do indicativo). A excepção é a forma verbal "pôde", que preserva o acento. Também são banidos os acentos agudos e circunflexos que ainda se mantinham em algumas palavras graves, como em "pára" ou "pêlo", que passam a não se distinguir graficamente de para e pelo".(leia aqui o resto deste texto publicado no Publico, tendo como fonte a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa).

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