Austríaca sequestrada pelo pai durante 24 anos terá sido vítima de incesto
Segundo o Publico, "uma austríaca de 42 anos esteve sequestrada pelo próprio pai durante mais de vinte anos numa adega perto de Amstette (Baixa Áustria), onde terá tido vários filhos com o seu progenitor, avançaram hoje as autoridades locais.Os investigadores confirmaram, assim, uma reportagem emitida durante a manhã de hoje pela televisão ORF, que falava num sequestro de 24 anos. Além disso as autoridades suspeitam que se trata de um caso de incesto, uma vez que a mulher terá tido sete filhos com o próprio pai, a maioria dos quais nasceu na adega e não foi declarado às autoridades. No total, a mulher terá dado à luz três raparigas e três rapazes que têm entre cinco e 20 anos. O sétimo filho morreu três dias depois do nascimento. Neste momento, os investigadores estão a realizar vários testes de ADN para confirmar as informações.Durante uma conferência de imprensa em Amstetten, um porta-voz do ministério público de Sankt-Pölkten, Gerhard Sedlacek, disse que as declarações da mulher, que acusa o pai de “crimes massivos”, são “credíveis”. O pai, de 73 anos, foi hoje detido mas não quis prestar qualquer declaração. O responsável da polícia criminal da zona, Franz Polzer, informou que espera ter os primeiros elementos do inquérito até ao início da noite.O caso de presumível sequestro foi descoberto quando uma das filhas do casal, de 19 anos, foi hospitalizada em meados de Abril, no hospital de Amstetten, em estado considerado grave. Os médicos, perante a gravidade da situação, quiseram contactar a mãe da menina, cujo nome constava na lista de desaparecidos da Interpol há vários anos. As autoridades austríacas acreditavam que Elisabeth Fritzl, sem número de segurança social, tivesse sido levada por alguma seita. Segundo a televisão pública ORF, a mãe e as crianças estão a ser acompanhadas por uma equipa de psicólogos, destacada para o caso.Nos últimos tempos a Áustria conheceu vários casos de sequestros insólitos, dos quais se destaca o caso da jovem Natascha Kampusch, retida por um homem durante oito anos numa cave nos subúrbios de Viena, e o de três raparigas obrigadas pela mãe, uma doente mental, a viver presas dentro de um prédio em Linz, durante sete anos". Sobre este tema refira-se que a RTP noticiou que "há vinte anos em cativeiro a abusada sexualmente. Foi divulgado um caso que faz lembrar o da jovem Natasha Kampush e que aconteceu também na Áustria. Uma mulher chamada Elisabete viveu os últimos 24 anos em cativeiro na casa do pai e terá sido vítima de constantes abusos sexuais (veja aqui o video da notícia da RTP)
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