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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Espaço: Marte

Segundo a jornalista Teresa Firmino do Publico, "nunca uma sonda tinha aterrado nas planícies geladas do pólo norte. A Phoenix ficará na história como a primeira a fazê-lo, ontem de madrugada. Agora, tentará tocar água marciana, uma condição essencial ao aparecimento da vida. Já enviou as primeiras fotos de uma paisagem um tanto desoladora. "A Phoenix aterrou - bem-vindos às planícies marcianas do norte", anunciara Richard Kornfeld, especialista em comunicações da NASA, a todos quantos nos últimos cinco anos se dedicaram com afinco a preparar a primeira missão de aterragem no pólo norte de Marte. Os abraços e as palmas de felicidade explodiram no Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA, na Califórnia, nos Estados Unidos, onde a missão é controlada. Até saber que tudo estava bem, que a sonda assentara suavemente as três patas metálicas na superfície gélida do planeta vizinho, aqueles últimos sete minutos da descida pela atmosfera marciana foram de puro terror. Marte não tem só a alcunha de Planeta Vermelho, adquirida pela cor avermelhada das suas famosas poeiras. Também é conhecido como o Planeta da Morte, por ser um cemitério de sondas. As hipóteses de chegar com sucesso são à volta de 50 por cento, desde a primeira sonda enviada pela Rússia nos anos 60. De facto, só cerca de metade das 36 missões enviadas acabaram em sucesso, sublinha o jornal britânico Independent. Na memória de muitos continuam alguns dos falhanços mais recentes, como é o caso das sondas Mars Climate Orbiter, em Setembro de 1999, e da Mars Polar Lander, em Dezembro de 1999, ambas da NASA. A primeira falhou a entrada em órbita por causa de um embaraçoso erro de conversão dos cálculos do sistema anglo-saxónico e métrico, utilizado por diferentes equipas da missão. A segunda espatifou-se contra o pólo sul de Marte".

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