Será que vamos desvendar os mistérios de Stonehenge?
Com este titulo e da autoria do jornalista Sérgio C. Andrade, publicou o "Publico" um texto no qual o autor lembra que "começou esta semana uma nova campanha de escavações no monumento megalítico britânico. Arqueólogos acreditam que o complexo foi também um santuário onde as pessoas procuravam curar as suas doenças. Stonehenge não entrou na lista das Novas Sete Maravilhas do Mundo (ficou-se pelos nomeados), mas para muitos é indiscutivelmente "a" maravilha britânica. E como os súbditos de sua majestade gostam de História, nada melhor do que escavar nela, e mais ainda se essa escavação os levar a uma viagem de milénios.É isso que está de novo a acontecer, desde segunda-feira e pela primeira vez desde 1964, no monumento megalítico de Stonehenge, um dos mais famosos sítios pré-históricos do mundo, no Sudoeste da Grã-Bretanha. Uma equipa dirigida por Geoff Wainwright, director da equipa de Arqueologia do English Heritage (organismo público responsável pela conservação e gestão daquele sítio arqueológico), e Tim Darvill, responsável pelo Departamento de Arqueologia da Universidade de Bournemouth, está a escavar criteriosamente num buraco de dois por três metros (até um metro de profundidade) no solo enigmático de Stonehenge. Mas é, desta vez, uma escavação com programa, e com uma teoria nova (uma hipótese de teoria) para explicar o "quando, como e porquê" de os habitantes daquele lugar na Idade de Bronze (que começou cerca de 3300 a.C.) para ali terem transportado as pedras com que ergueram este estranho complexo megalítico, cujo primeiro círculo, alterado ao longo dos séculos, foi construído há 4500 anos".
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