Missas em latim...
A missa tradicionalista em latim na sua fórmula anterior ao Concílio Vaticano II sempre vai mesmo ser permitida pelo Papa Bento XVI. O Papa apresentou hoje a representantes de diversas conferências episcopais o texto do seu «Motu Propiro», o decreto que permitirá aos padres celebrar a missa no chamado rito de S. Pio V, e que o Vaticano II havia abolido. De acordo com a Rádio Vaticano, Bento XVI "conversou detalhadamente durante mais de uma hora" com bispos de todo o mundo para lhes dar a conhecer as razões desta sua decisão que, ainda segundo aquele órgão de comunicação social da Santa Sé, "será acompanhada por uma carta do Papa a cada bispo", a quem será dado a conhecer a data de entrada em vigor da possibilidade de cada padre poder rezar a missa no rito anterior ao concílio.
Recorde-se que esta decisão de Bento XVI pretende satisfazer a exigência de uma facção tradicionalista de padres e bispos, a Fraternidade de S. Pio X, fundada pelo bispo Marcel Lefèbvre, excomungado por João Paulo II por ter ordenado bispo sem autorização de Roma, além de negar a autoridade papal. Ultimamente, aquela associação teve diversos contactos com Bento XVI que se mostrou disponível a permitir a celebração da missa de S. Pio V, como forma de aproximação aos padres tradicionalistas, no sentido de eles retomarem a comunhão com a Igreja de Roma. Analistas no Vaticano consideram que esta é uma vitória das facções tradicionalistas católicas. A chamada missa de S. Pio V (século XVI) vigorou até 1965, quando o Vaticano II decidiu permitir rezar a missa em latim, mas segundo a fórmula actual: o padre voltado para o povo e uma participação mais plena dos fiéis na celebração, como a leitura de textos bíblicos. Na missa de S. Pio V o padre realiza o culto de costas voltadas para a assembleia, as orações da missa são na sua maioria ditas em voz baixa, as leituras bíblicas são apenas feitas em latim e os fiéis não podem acercar-se do altar para qualquer tipo de participação, como por exemplo, a "oração dos fiéis", que não existia na missa tradicionalista. Segundo algumas fontes eclesiásticas, o «motu proprio» papal a autorizar a missa tradicionalista será publicado no dia 7 de Julho. A partir desta data qualquer católico pode estar sujeito a chegar à sua paróquia e ter de assistir a uma missa em latim, da qual só perceberá o que o padre diz à despedida: «Ite missa est» (fonte: Expresso).
Recorde-se que esta decisão de Bento XVI pretende satisfazer a exigência de uma facção tradicionalista de padres e bispos, a Fraternidade de S. Pio X, fundada pelo bispo Marcel Lefèbvre, excomungado por João Paulo II por ter ordenado bispo sem autorização de Roma, além de negar a autoridade papal. Ultimamente, aquela associação teve diversos contactos com Bento XVI que se mostrou disponível a permitir a celebração da missa de S. Pio V, como forma de aproximação aos padres tradicionalistas, no sentido de eles retomarem a comunhão com a Igreja de Roma. Analistas no Vaticano consideram que esta é uma vitória das facções tradicionalistas católicas. A chamada missa de S. Pio V (século XVI) vigorou até 1965, quando o Vaticano II decidiu permitir rezar a missa em latim, mas segundo a fórmula actual: o padre voltado para o povo e uma participação mais plena dos fiéis na celebração, como a leitura de textos bíblicos. Na missa de S. Pio V o padre realiza o culto de costas voltadas para a assembleia, as orações da missa são na sua maioria ditas em voz baixa, as leituras bíblicas são apenas feitas em latim e os fiéis não podem acercar-se do altar para qualquer tipo de participação, como por exemplo, a "oração dos fiéis", que não existia na missa tradicionalista. Segundo algumas fontes eclesiásticas, o «motu proprio» papal a autorizar a missa tradicionalista será publicado no dia 7 de Julho. A partir desta data qualquer católico pode estar sujeito a chegar à sua paróquia e ter de assistir a uma missa em latim, da qual só perceberá o que o padre diz à despedida: «Ite missa est» (fonte: Expresso).
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