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domingo, 30 de dezembro de 2007

Japoneses sem reformas e sem mulheres

"Os assalariados das empresas - os guerreiros de fatos escuros que trabalham longas horas, passam horas bebericando com clientes, cantam Karaoke e chegam demasiado tarde a casa onde os esperam esposas sofredoras - estão em perigo. Estão a ser ameaçados pelo divórcio. Uma mudança na legislação japonesa vai permitir que as esposas que pedem o divórcio obtenham metade da reforma dos maridos. A nova lei só entrará em vigor em Abril, mas já levou a que a percentagem de pedidos de divórcio aumentasse em 6,1 por cento. E, dizem os conselheiros de matrimónio, o número vai aumentar. Porque as esposas - cansadas de décadas de negligência - estão a usar calculadoras para saberem qual é a sua quota nas pensões dos maridos. Conscientes de que estão em apuros, 18 homens, a maior parte deles à beira da reforma, juntaram-se num restaurante para beber uma cerveja, comerem porco cozido e falarem do casamento. A noite começou com um brinde. Os maridos lembraram a eles próprios os princípios da sua organização - que dá pelo nome de Associação Nacional dos Maridos Chauvinistas - e, depois, encheram-se de cerveja. "O facto de uma mulher poder agora ganhar metade da reforma do marido levou os homens a pensar nos seus frágeis casamentos". diz Shuichi Amano, de 55, fundador da associação e "publisher" de uma revista. A palavra chauvinista no nome do grupo não se refere a homens mandões. Refere-se à palavra origem da palavra japonesa que, actualmente, é traduzida como chauvinismo: kanpaku, um dos homens de maior confiança do imperador". Leia um artigo de Blaine Harden, publicado no "Publico".

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