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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Remuneração de Executivos no Sector Financeiro

No início do ano passado a Mercer divulgou um estudo sobre a "Remuneração de Executivos no Sector Financeiro", segundo o qual "os CEOs da banca europeia receberam um valor mediano de bónus de 121% do seu salário base em 2006, elevando a sua compensação annual total cash para os 2,8 milhões de euros, de acordo com um novo estudo da Mercer HR Consulting. O estudo revela igualmente que os CEOs das companhias de seguros receberam valores medianos de bónus de 101% do salário base, colocando a sua compensação nos 2,3 milhões de euros. Em Portugal, os valores medianos do bónus para os CEOs situaram-se nos 104% do seu salário base em 2006, sendo que os executivos do sector segurador receberam cerca de 91%. A nível europeu, os CEOs da Banca recebem apenas 25% da sua compensação directa total como salário base, ao passo que os CEOs das seguradoras recebem 29% como salário base. O restante é pago através de bónus e incentivos a longo prazo, evidenciando o enfoque na remuneração variável e a sua ligação com o desempenho da empresa dentro dos pacotes de compensação total. Mais de metade (52%) das organizações inquiridas não tem limite máximo de bónus para os cargos executivos". Leia aqui. Neste contexto chama-se a atenção para um estudo - "Pesquisa 2007 de remuneração global" - também divulgado no ano passado, segundo o qual "globalmente, prevê-se um aumento salarial médio de 5.9% no próximo ano – 1.9 pontos percentuais acima da inflação – de acordo com um estudo da Mercer Human Resource Consulting, líder global em consultoria de RH. Enquanto a remuneração média em aproximadamente dois-terços (63%) dos 60 países pesquisados, incluindo Reino Unido e EUA, está prevista para aumentar entre 1 e 3.5 pontos percentuais acima da inflação, o relatório revela diferenças interessantes em tendências de remuneração e inflação ao redor do mundo. Uma quantidade pequena de países deve experimentar aumentos de até duas vezes a média global. Na Latvia, por exemplo, os empregados devem receber aumentos de 6.8% acima da inflação. Outros países neste extremo incluem Paraguai e China, onde os salários devem superar a inflação em 6.4% e 5% respectivamente. Porto Rico, Argentina e Ucrânia são os últimos colocados, com aumentos salariais projetados previstos em 4.5%, 3.2% e 2.3% abaixo da inflação respectivamente" (aqui). Recordar nunca é demais...

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