Portugal está em 53º lugar em liberdade económica

Segundo o "Publico", o Índice de Economia Livre 2008, elaborado pela Heritage Foundation, diz que a economia portuguesa "é 64,3 por cento livre, o que equivale a uma economia moderadamente livre e corresponde a um 53º lugar entre 157 países. Face ao ano anterior, Portugal desceu três pontos percentuais, situando-se entre o Uganda (52º lugar) e a Tailândia (54º lugar). O relatório da Heritage Foundation avalia o grau de liberdade da economia em 157 países, nomeadamente ao nível do comércio, negócios, direitos de propriedade, investimentos, corrupção e trânsito de trabalhadores. Segundo o documento, Portugal tem elevados índices de liberdade nos negócios (79,6 por cento), no comércio (86 por cento), no investimento (70 por cento), nos direitos de propriedade (70 por cento) e a nível monetário (79,4 por cento), num cenário de baixa inflação e promoção activa do investimento estrangeiro por parte do Governo. Contudo, o país apresenta baixos índices de intervenção estatal (32,6 por cento), liberdade fiscal (61,3 por cento) e laboral (48 por cento), concluiu o relatório, salientando que o Estado gasta quase o equivalente a 50 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e que as regulações inflexíveis de emprego impedem o crescimento da produtividade e das oportunidades de emprego totais. Com efeito, o custo de empregar um trabalhador é elevado e a rigidez de contratar e despedir um trabalhador cria uma aversão de risco para as empresas que, caso contrário, empregariam mais pessoas, defende a Heritage Foundation. Segundo a instituição, dois terços da população mundial vive em países com economias reprimidas. As duas potências emergentes da actualidade, Índia e China, ocupam respectivamente o 115º e 126º lugares no índice de liberdade económica, muito embora apresentem um crescimento económico rápido. Contudo, defende a Heritage Foundation, estes países poderiam crescer a um ritmo ainda mais acelerado e de maneira mais sustentada se incorporassem uma maior liberdade económica. Considerada a economia mais livre do mundo pelo 14º ano seguido, Hong Kong é o melhor exemplo de uma economia adaptada à condição de livre mercado, dando liberdade às exportações, à entrada de capitais e investidores estrangeiros e ao vaivém de trabalhadores. Em contrapartida, a Coreia da Norte é o país com mais repressão económica, imediatamente antecedido de Cuba, do Zimbabwe e da Líbia.
Índice de Liberdade Económica

1 - Hong Kong (90,3 por cento)

2 - Singapura (87,4)

3 - Irlanda (82,4)

4 - Austrália (82)

5 - Estados Unidos (80,6)

6 - Nova Zelândia (80,2)

7 - Canadá (80,2)

8 - Chile (79,8)

9 - Suíça (79,7)

10 - Reino Unido (79,5)

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53 - Portugal (64,3)