Na Internet, as pessoas desistem da privacidade em nome da conveniência
"Tem escrito e falado muito sobre a terceira era da Internet e da Web, que se chamará World Wide Computer. Isso significa que os computadores pessoais deixarão de existir? Significa que os PC se estão a tornar muito menos importantes. Não significa que deixarão de existir, pelo menos nos próximos tempos, mas os computadores pessoais são actualmente muito mais utilizados como terminais. Os dados e o software importante não estão no disco rígido, mas na Internet. É como as pessoas estão a usar os seus PC, os smartphones e as consolas de jogos... Cada vez mais, são terminais que abrem a Internet ao utilizador. O que é importante é o que está a acontecer na Internet, ou como lhe chamo, no World Wide Computer. O Facebook lançou um novo sistema de publicidade que levantou muitas questões sobre privacidade. Considera que haverá um limite à forma como estas redes sociais e empresas como a Google controlam as nossas vidas? Acho que não. Estamos a ver um grande protesto contra o Facebook e o seu sistema de "picking", que segue as pessoas fora do Facebook e informa sobre o que estão a comprar, e as pessoas dizem que não querem isso. Mas penso que as pessoas estão dispostas a abdicar da sua privacidade em nome de mais conveniência ou de um preço mais baixo. Por isso, acredito que pode haver alguma resistência, como no Facebook, mas ao longo do tempo, as pessoas irão permitir cada vez mais que as empresas sigam o rasto a basicamente tudo o que fazem online". Leia um artigo de Inês Sequeira no "Publico".
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