Reportagem: Sexo na internet
Escreve o "Correio da Manhã" numa excelente reportagem da jornalista Miriam Assor que "a lei não só não sorri. Coíbe o incentivo. Mas a internet consegue ser um planeta à parte da jurisdição. Sites que anunciam escorts - mulheres, raparigas, moças, garantidas como serem maiores de 18 anos, todas vistosas, boas, boazonas, abençoadas pela natureza ou pela cirurgia plástica, fêmeas prontas para fazer sexo a troco de ‘massa’ que não é o esparguete, são muito mais do que se imagina. Nessas páginas onde o sexo feminino é uma montra evidente de festa carnal, na maioria das vezes, o panorama não passa de um espectáculo anatómico que evoca um talho de barro. Seios ao léu, bocas e pernas e ventres abertos. Basta clicar, escolher a beldade, o cardápio afrodisíaco e telefonar. É sempre a própria que atende e nunca nenhum funcionário do site. O elo de ligação entre ambos é rudimentar: ela paga para anunciar e ele anuncia". Vale a pena ler.
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