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quinta-feira, 6 de março de 2008

ALITALIA RENDE-SE ÀS LOW COST CEDENDO ‘METADE’ DO AEROPORTO DE MILÃO

Assegura o jornalista Rui Rodrigues que "no dia 5 de Setembro de 2007, foi dada uma notícia que passou despercebida mas que revela bem a importância do fenómeno Low Cost no mercado das companhias aéreas europeias: tratou-se da redução da presença da Alitalia, para metade, no aeroporto de Malpensa, em Milão. A companhia italiana vai eliminar 150 voos, o que corresponde - para se ter uma ideia -, a cerca de 40% dos voos existentes na Portela.Convém recordar que Milão é a cidade mais rica da Itália, tendo aquela região cerca de 4,5 milhões de habitantes e é um dos maiores centros europeus de consumo e produção.A Ryanair, que é a maior empresa de voos de baixo custo da Europa, já anunciou em conferência de imprensa que está interessada em ficar com os ‘slots’ (espaço de tempo durante o qual um avião está autorizado a operar para aterrar ou descolar) da Alitalia e que vão ficar vagos no aeroporto de Malpensa. O que está a ocorrer em Milão, onde uma empresa de Low Cost vai ocupar uma posição deixada vaga por uma companhia aérea de bandeira, seria impensável há uns anos atrás. O êxito das Low Cost está a ser bem mais rápido do que se esperava e, na Europa, poderá representar, no futuro, mais de 50 % do mercado.
Low-Cost vieram para ficar
Muitas pessoas julgam que estas empresas são uma moda passageira e que irão desaparecer brevemente. Tal ideia não corresponde à verdade porque este novo negócio está a ser rentável para as firmas mais dinâmicas e bem geridas. O modelo de gestão adoptado pelas empresas de baixo custo é muito mais eficiente que o das companhias de voos regulares. Um dos factores que contribui para uma maior competitividade reside no facto das Low Cost utilizarem novos aviões. Nos próximos anos, é provável que os novos aparelhos reduzam o consumo em 40%, o que será um factor determinante para uma empresa ser competitiva. Actualmente, já foram encomendados centenas de novos aviões pelas companhias de Low Cost aos dois maiores construtores: Airbus e Boeing havendo por isso uma lista de espera.À medida que o preço do petróleo aumenta, as empresas de voos regulares mais dificuldade irão enfrentar relativamente às Low Cost".

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