Menos mulheres, mais riqueza

Li no "Publico", da autoria do jornalista identificado como R.A.C. que "já havia poucas mulheres na lista dos mais ricos do mundo e o "ranking" da Forbes mostra que o número está a diminuir. Nos últimos 25 anos, o seu peso no universo dos mais afortunados passou de 16,4 para 13,2 por cento, embora os montantes envolvidos não parem de crescer. Aliás, em 2006, a riqueza média gerida pelas empresárias e figuras públicas femininas ultrapassou a dos homens, situando-se nos 3,53 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros, ao câmbio actual). Entre 1982 e 2006, a lista da revista norte-americana perdeu 28 mulheres. No entanto, o grupo de resistentes tem dado bons motivos para manter o lugar. A maioria atingiu o pico da riqueza pessoal em 2006 e são poucas as que ficaram presas à década de 90. Há 25 anos, geriam, em média, 20 milhões de dólares (cerca de 13,1 milhões de euros). Hoje, os seus cofres rondam os 3,53 mil milhões de dólares (perto de 2,3 mil milhões de euros). Há, porém, apenas duas que se podem gabar de antiguidade. Barbara Cox Anthony e Anne Cox Chambers, filhas do multimilionário James M. Cox, ex-governador do Ohio, entraram no "ranking" em 1982 e continuam a figurar nos lugares cimeiros, ocupando, respectivamente, a quinta e a sexta posições. As entradas mais recentes pertencem a Barbara Davis (10ª), viúva do peso-pesado da indústria do petróleo e filantropo Marvin Davis, a Joan Tisch (11ª), viúva do investidor norte-americano Preston Tisch e a Pleasant Rowland (26ª), a fundadora do império American Girl Doll, dedicado ao fabrico e comercialização de produtos para raparigas. A maioria das mulheres tem o estatuto de herdeira, sobretudo, as que estão no "ranking" há mais tempo. A Forbes destaca, pelo contrário, as que entraram pela porta da gestão e do empreendedorismo, como é o caso de Margaret Whitman, que deixará a presidência da leiloeira "on-line" eBay em Março, de Pleasant Rowland, da apresentadora Oprah Winfrey e da escritora e empresária Martha Stewart".