PINACULOS

Opinião e coisas do nosso mundo...

sexta-feira, 7 de março de 2008

Relatório Anual do órgão Internacional de Controlo de Estupefacientes (OICE)

No seu relatório anual, e no tocante a Africa, o Órgão Internacional de Controlo de Estupefacientes afirma que a "África Ocidental está a tornar-se uma rota cada vez mais importante para o contrabando de cocaína proveniente da América Latina que transita pela Europa ou lhe é destinada. Segundo a Interpol, entre 200 e 300 toneladas de cocaína são, assim, enviadas para a Europa, principalmente através da África Ocidental, onde esta substância é armazenada e reembalada, antes de ser reexpedida. Os países da África Ocidental não dispõem dos meios necessários para fazer face a esta desafio. Os traficantes utilizam também a África, em particular a África Central, como zona de transbordo para o desvio de precursores como a efedrina e a pseudoefedrina. Dada a debilidade da legislação contra o tráfico de precursores químicos na maioria dos países africanos, é fácil obter produtos químicos para a produção ilícita de drogas. A África representa 7,6% dos consumidores de cocaína do mundo, concentrados na África Ocidental e na África Austral bem como no litoral do Norte de África.A cannabis continua a ser a droga cujo consumo é mais frequente em África e o continente conheceu mesmo um aumento do seu consumo. É aí cultivada ilicitamente para ser encaminhadas através da região para a Europa e a América do Norte. Os maiores produtores de cannabis da região são países da África Ocidental (Benim, Gana, Nigéria e Togo), da África Austral (Malawi, África do Sul, Suazilândia e Zâmbia) e da África Oriental (Comoros, Etiópia, Quénia, Madagáscar, Uganda e República Unida da Tanzânia). Marrocos continua a ser um dos principais produtores de resina de cannabis, a qual é introduzida na Europa clandestinamente.O tráfico e o consumo da heroína estão a aumentar em certos países do continente. Heroína procedente do Sudoeste Asiático é introduzida na Europa através da África Oriental (Etiópia, Quénia, República Unida da Tanzânia) e da África Ocidental (Costa do Marfim, Gana e Nigéria) e na América do Norte via África Ocidental, por avião. A heroína é também enviada por encomenda postal para a África do Sul e a Nigéria, bem como para a Costa do Marfim, Mali, Moçambique e República Democrática do Congo).Outro problema que se faz sentir na região é o uso de preparações farmacêuticas que contêm estupefacientes ou substâncias psicotrópicas, que são vendidas sem receita por vendedores de rua e prestadores de cuidados de saúde.Os governos africanos devem tentar resolver este problema, que tem graves consequências para a saúde pública e para o tecido social". Leia o documento aqui.

Click for Funchal, Madeira Islands Forecast