Glaciares da Antárctida derretem depressa
Escreve a jornalista do DN Lisboa, Paula Lobo, que "dois cientistas britânicos acabam de descobrir, numa região inóspita que não era visitada desde 1961, que há glaciares da Antárctida a deslocarem-se mais rapidamente do que aquilo que se julgava. As massas de gelo podem estar a derreter devido a correntes oceânicas e fontes geotermais Uma equipa de cientistas britânicos acaba de descobrir que há uma zona da Antárctida que está a derreter mais rápido do que se previa. Claro que o processo poderá demorar várias décadas ou mesmo um século, mas todo o gelo ali acumulado pode fazer subir a água do mar 1,5 metros em todo o planeta.Segundo a BBC, na região ocidental da Antárctida, um local remoto e inóspito que não era visitado por cientistas desde 1961, existe um conjunto de três glaciares, do tamanho do Texas, cuja deslocação em direcção ao oceano tem sido acelerada nas últimas décadas. E a maior dessas colossais massas de gelo, o glaciar de Pine Island, é a que está a deixar mais preocupados os especialistas.Graças à utilização de satélites, foi possível constatar que a aceleração do referido glaciar - capaz, sozinho, de fazer subir em 25 centímetros o nível da água do mar - é já de 7%, e não de 1% como se julgava durante a década de 90."Trata-se de um glaciar muito importante, e está a transportar mais gelo para o mar do que qualquer outro glaciar na Antárctida. Tem um par de quilómetros de espessura, 30 quilómetros de largura e está a deslocar-se 3,5 quilómetros por ano", declarou à BBC o cientista Julian Scott, membro da British Antarctic Survey".
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