Portugal:o 9º País mais seguro do mundo
Li ontem um texto de maio de 2007, segundo o qual "só pode ser recebido com muita satisfação o estudo promovido pela “Economist Intelligence Unit” do prestigiado grupo que publica a revista britânica Economist, divulgado no dia 30 de Maio, simultaneamente em Washington, Londres e Sydney. O estudo (intitulado Global Peace Index) coloca Portugal em nono lugar como país mais seguro do Mundo.O estudo analisou a situação em 121 países e confirmou o juízo que consta do nosso Relatório Anual de Segurança Interna(RASI): no contexto global, o índice da criminalidade em Portugal é baixo. O RASI, debatido no passado dia 24 de Maio na Assembleia da República, assinala que, no contexto europeu da criminalidade participada, “Portugal continua a integrar o grupo de países europeus com os valores mais favoráveis”. Recorda-se que no ano de 2006, se registou um total de 391.085 ocorrências criminais participadas às Forças e serviços de Segurança, mais +7.832 que no ano anterior. Cerca de 90% desse acréscimo de 2% deve-se ao maior número de ocorrências participadas por maus tratos entre cônjuges (+30%) e por condução sem habilitação legal (+20%), ambos os fenómenos reveladores dos resultados de uma maior proactividade policial e da eficácia dos incentivos à participação de ofensas que ao longo de muitos anos eram protegidas por espessos véus de silêncio, que estão agora a ser rasgados.O Global Peace Index abrange um muito amplo universo de países observados e assinala que o total das ocorrências criminais participadas em Portugal , no quadro geral, é realmente bastante inexpressivo, referindo-se mesmo que as participações criminais registadas em território nacional em 2006 são “quase irrisórias”. Também o Relatório Anual de Segurança Interna, refere que Portugal se situa “no grupo de países que apresenta riscos de crime significativamente abaixo da média europeia, que podem ser definidos como países de baixa criminalidade comum, no contexto da União Europeia, a saber: a Espanha, Hungria, França, Áustria e Grécia. E refere ainda que “no caso concreto de Portugal, a prevalência de vitimização – percentagem de pessoas que revelaram ter sido vítimas de um ou mais crimes – no conjunto dos dez crimes comuns, baixou, no período de 2000 a 2005, de 11,3 para 10,4. A média europeia, para os mesmos anos de referência, foi de 19,3 e de 14,9, respectivamente. “ Assim – pode ler-se no RASI referente ao ano de 2006 - o nosso País, além de, na primeira metade desta década, apresentar uma tendência de ligeira descida no número de pessoas vitimizadas, continua a situar-se claramente abaixo da média europeia, sendo o terceiro país com o melhor desempenho, logo atrás da Hungria e da Espanha, num conjunto de 18 Estados-membros. Um aspecto que interessa relevar, num momento em que uma entidade como o The Economist apresenta o nosso País perante a opinião pública internacional como o 9º País mais Seguro do Mundo, é a capacidade e a imagem positiva de que, muito justamente, gozam as nossas Forças e Serviços de Segurança".
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