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terça-feira, 1 de abril de 2008

Ingrid foi ao médico com escolta de 300 guerrilheiros

Fazendo fé no que escre eu a jornalista Susana Salvador, do DN de Lisboa, "Ingrid Betancourt, refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) há mais de seis anos, foi vista por um médico na região rural de San José del Guaviare em finais de Fevereiro. "Foram 200 ou 300 guerrilheiros que estabeleceram um cordão de segurança em redor do posto médico de El Capricho para que ela pudesse ser atendida", disse à rádio privada RCN o padre Manuel Mancera, no dia em que o Governo anunciou estar disposto a libertar os guerrilheiros detidos em troca da refém. De acordo com o padre, que citou depoimentos de vários camponeses, a ex-candidata presidencial terá estado internada entre 20 e 25 de Fevereiro no posto médico. Na quinta-feira passada, o defensor (provedor) do povo, Volmar Perez, tinha dito que o estado de saúde da franco-colombiana era "muito delicado", comparando o seu aspecto ao das crianças subnutridas da Somália. Ingrid Betancourt sofrerá de hepatite B e de leishmaniose (uma grave doença da pele) e já na última prova de vida, divulgada em Novembro, aparecia muito magra. Por tudo isto, o Governo propôs ontem às FARC facilitar a libertação dos guerrilheiros detidos assim que Ingrid estiver em liberdade. "Os insurgentes podem estar imputados ou condenados até por crimes que não sejam susceptíveis de amnistia ou indulto", explicou o alto-comissário para a Paz, Luis Carlos Restrepo, pondo como única condição que os guerrilheiros não voltem à luta armada. Até agora, o Executivo nunca contemplara a libertação de membros da guerrilha condenados por assassínios, massacres ou ataques terroristas. "Reduzimos ao máximo os requisitos", disse Restrepo, lembrando que "basta simplesmente que, de maneira imediata, Ingrid seja libertada para considerarmos que o acordo humanitário se realizou".

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