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terça-feira, 6 de maio de 2008

Calotes de casas nos 1,31 mil milhões

Segundo o "Correio da Manhã", num texto dos jornalistas Miguel Alexandre Ganhão/P.H.G, "por cada dia que passa há 3,8 milhões de euros em empréstimos bancários que correm o risco de não ser pagos. No que diz respeito ao crédito à habitação, são mais de 1,31 mil milhões de euros que estão em risco de não pagamento. De acordo com Boletim Estatístico de Abril, revelado pelo Banco de Portugal, o crédito de cobrança duvidosa aumentou 113 milhões de euros de Janeiro para Fevereiro, totalizando 2,39 mil milhões de euros. No crédito ao consumo o malparado totaliza 569 milhões. Pelo terceiro mês consecutivo, o crédito de cobrança duvidosa regista uma subida. De Dezembro a Fevereiro, o montante de empréstimos que correm o risco de não ser pagos subiu 183 milhões de euros. O aumento das taxas de juro tem obrigado milhares de famílias a renegociarem os créditos bancários, numa tentativa de evitarem que a prestação mensal fique mais pesada. De Dezembro de 2007 a Abril de 2008 a taxa de juro Euribor a seis meses (o principal indexante dos créditos à habitação) passou de 4,40 para 4,81 por cento. A somar a esta evolução do principal indicador do crédito à habitação, as instituições bancárias estão a aumentar os spreads (acréscimo à taxa de juro feito pelos bancos de acordo com o risco dos clientes) como forma de defesa, face à crise financeira internacional. A tendência de subida do malparado deverá acompanhar o crescimento dos juros. Ontem, o banco central alemão, Bundesbank, afirmou que o Banco Central Europeu (BCE) deve aumentar a taxa de juro de referência da Zona Euro caso se torne claro que a estabilidade dos preços está em risco. As pressões inflacionistas aumentaram 'consideravelmente nos últimos meses e a estabilidade dos preços deteriorou-se significativamente', adiantou o banco alemão numa nota ontem divulgada pela Bloomberg. Na última semana, vários responsáveis do BCE afirmaram que não há margem para descer os juros – quando a inflação está no nível mais elevado dos últimos 16 anos".

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