Livro de Carter leva à demissão de 14 dos seus conselheiros
O livro de Jimmy Carter sobre os palestinianos continua no top dos bestsellers do New York Times. Mas à medida que o tempo passa sobre a publicação de Palestine: Peace Not Apartheid as críticas não têm parado. Na quinta-feira, 14 conselheiros do Carter Center de Atlanta demitiram-se em protesto pelas críticas do livro ao tratamento dos palestinianos pelos israelitas - e também pelas declarações do antigo presidente dos EUA e Nobel da paz em relação ao lobby judaico nos Estados Unidos. "O livro sai da posição tradicional do presidente [Jimmy Carter] de mediador e negociador honesto", afirmou um dos 14 demissionários, Steve Berman, citado pela Reuters. "Ele escolheu um lado".
"Não podemos mais apoiar a posição estridente e intransigente" de Carter, afirmaram os demissionários numa carta. "Este não é o Jimmy Carter ou o Carter Center que aprendemos a respeitar e apoiar". Os demissionários fazem parte de um grupo de mais de 200 líderes locais que, explica o New York Times, têm um papel de embaixadores do centro. Entretanto, outra polémica surgiu a propósito de uma intervenção de Jimmy Carter na Universidade Brandies, perto de Boston. O advogado Alan Dershowitz - professor de Direito em Harvard conhecido por ter defendido, com sucesso, o boxeur O.J. Simpson - prometeu ir até à conferência para fazer algumas "perguntas difíceis" a Carter sobre o livro. Uma petição para que Carter pudesse discursar sem ter de discutir com Dershowitz foi assinada por uma centena de estudantes e pessoal da faculdade. Mas outros perguntam se esta condição não contradiz os princípios de liberdade de expressão da universidade. Carter tem afirmado estar completamente à vontade com o que escreveu. Foi acusado de erros factuais, que nega, dando a entender que os americanos estão pouco habituados a um tratamento noticioso equilibrado do conflito israelo-palestiniano e que o lobby judaico impede que o tema seja mais discutido no país.
Fonte: Publico
"Não podemos mais apoiar a posição estridente e intransigente" de Carter, afirmaram os demissionários numa carta. "Este não é o Jimmy Carter ou o Carter Center que aprendemos a respeitar e apoiar". Os demissionários fazem parte de um grupo de mais de 200 líderes locais que, explica o New York Times, têm um papel de embaixadores do centro. Entretanto, outra polémica surgiu a propósito de uma intervenção de Jimmy Carter na Universidade Brandies, perto de Boston. O advogado Alan Dershowitz - professor de Direito em Harvard conhecido por ter defendido, com sucesso, o boxeur O.J. Simpson - prometeu ir até à conferência para fazer algumas "perguntas difíceis" a Carter sobre o livro. Uma petição para que Carter pudesse discursar sem ter de discutir com Dershowitz foi assinada por uma centena de estudantes e pessoal da faculdade. Mas outros perguntam se esta condição não contradiz os princípios de liberdade de expressão da universidade. Carter tem afirmado estar completamente à vontade com o que escreveu. Foi acusado de erros factuais, que nega, dando a entender que os americanos estão pouco habituados a um tratamento noticioso equilibrado do conflito israelo-palestiniano e que o lobby judaico impede que o tema seja mais discutido no país.
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