FBI revela documentos secretos sobre John Lennon
A Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) desclassificou recentemente dez documentos que possuía sobre o músico John Lennon, que contêm informação sobre o compositor e cantor, e os seus laços com grupos anti-belicistas
A 30 de Setembro de 2005, um juiz federal ordenou ao FBI a entrega de documentos secretos sobre Lennon, assassinado em 1980, a um professor que tentava aceder a eles há mais de 20 anos. Jonathan Wiener, professor de História da Universidade da Califórnia, pôs uma acção em 1983 contra o Governo norte-americano, esgrimindo com a lei de Liberdade de Informação para reclamar esses documentos do ex-membro do grupo britânico The Beatles. Em 1997, o docente recebeu 248 páginas. Num comunicado divulgado ontem, Wiener indicou que através dos dez documentos se pode ver que as razões de segurança que durante 25 anos o FBI esgrimiu para os não desclassificar «foram absurdas desde o princípio. Este tema é um caso clássico de secretismo governamental excessivo».
Num dos documentos divulgados assegura-se que Lennon fomentou «a crença de que tinha pontos de vista revolucionários... pelo conteúdo de algumas das suas canções». Noutro deles, fala-se de uma entrevista que Lennon deu ao The Red Mole, um diário suburbano londrino, na qual o cantor recordava as «suas origens proletárias e a sua simpatia pelos oprimidos e as pessoas sem privilégios em Inglaterra e no mundo». Wiener procurava esses documentos para os incluir no seu livro de 1984 sobre Lennon. Depois de finalmente receber parte do material em 1997, o professor escreveu Uma parte da verdade: os documentos do FBI sobre John Lennon.
A 30 de Setembro de 2005, um juiz federal ordenou ao FBI a entrega de documentos secretos sobre Lennon, assassinado em 1980, a um professor que tentava aceder a eles há mais de 20 anos. Jonathan Wiener, professor de História da Universidade da Califórnia, pôs uma acção em 1983 contra o Governo norte-americano, esgrimindo com a lei de Liberdade de Informação para reclamar esses documentos do ex-membro do grupo britânico The Beatles. Em 1997, o docente recebeu 248 páginas. Num comunicado divulgado ontem, Wiener indicou que através dos dez documentos se pode ver que as razões de segurança que durante 25 anos o FBI esgrimiu para os não desclassificar «foram absurdas desde o princípio. Este tema é um caso clássico de secretismo governamental excessivo».
Num dos documentos divulgados assegura-se que Lennon fomentou «a crença de que tinha pontos de vista revolucionários... pelo conteúdo de algumas das suas canções». Noutro deles, fala-se de uma entrevista que Lennon deu ao The Red Mole, um diário suburbano londrino, na qual o cantor recordava as «suas origens proletárias e a sua simpatia pelos oprimidos e as pessoas sem privilégios em Inglaterra e no mundo». Wiener procurava esses documentos para os incluir no seu livro de 1984 sobre Lennon. Depois de finalmente receber parte do material em 1997, o professor escreveu Uma parte da verdade: os documentos do FBI sobre John Lennon.
fonte: Publico
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