Bullying
Depois de ter dito que não havia qualquer registo de que os suicídios de adolescentes ocorridos nos últimos seis anos tivessem alguma coisa a ver com a prática do bullying - intimidação física ou psicológica continuada no tempo -, o Governo japonês veio ontem admitir que houve pelo menos 14 jovens que se mataram na sequência deste tipo de violência escolar, entre 1999 e 2005. O reconhecimento acontece depois de vários relatos na imprensa terem dado conta da existência de mais de uma dúzia de casos de suicídio, relacionados em parte ou totalmente com o bullying. Os dados da polícia também o confirmam e Yu Kameoka, porta-voz do ministro da Educação, acabou por admitir que 14 dos 40 jovens que se suicidaram nesses anos foram vítimas de bullying. De acordo com os dados de Yu Kameoka, o bullying foi a principal causa do suicídio em três dos 14 casos e um factor importante noutros cinco. Em relação aos restantes seis, o ministério não foi capaz de precisar que papel desempenhou a intimidação que estes jovens sofreram na escola.
"Primeiro temos de proteger as crianças que são vítimas de bullying. Quanto aos agressores, penso que temos de dar-lhes orientações precisas e determinadas", disse aos jornalistas o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, prometendo que iria combater o problema. No passado mês de Novembro, elementos de um grupo de trabalho do Governo pediram às escolas que castigassem os alunos que abusavam dos colegas. E que afastassem os professores que tinham conhecimento das situações e não faziam nada. Por essa altura, o ministro da Educação recebeu dezenas de cartas anónimas com ameaças de suicídio, que acreditou terem sido enviadas por estudantes. O bullying é um dos principais problemas com que se confrontam as escolas no Japão e as vítimas são vistas muitas vezes como culpadas. Quase como se estivessem a convidar os outros a abusar delas, aumentando assim o seu sentimento de isolamento e vergonha.
Fonte: Publico e AP
"Primeiro temos de proteger as crianças que são vítimas de bullying. Quanto aos agressores, penso que temos de dar-lhes orientações precisas e determinadas", disse aos jornalistas o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, prometendo que iria combater o problema. No passado mês de Novembro, elementos de um grupo de trabalho do Governo pediram às escolas que castigassem os alunos que abusavam dos colegas. E que afastassem os professores que tinham conhecimento das situações e não faziam nada. Por essa altura, o ministro da Educação recebeu dezenas de cartas anónimas com ameaças de suicídio, que acreditou terem sido enviadas por estudantes. O bullying é um dos principais problemas com que se confrontam as escolas no Japão e as vítimas são vistas muitas vezes como culpadas. Quase como se estivessem a convidar os outros a abusar delas, aumentando assim o seu sentimento de isolamento e vergonha.
Fonte: Publico e AP
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