Dois jornalistas mortos por semana nos últimos dez anos
Nos últimos dez anos foram assassinados em todo o mundo mil jornalistas, o que representa uma média de duas mortes por semana, revelou um estudo do Instituto Internacional para a Segurança da Imprensa (INSI) divulgado em Londres. De acordo com o documento, intitulado “Killing the Messenger: The Deadly Price of News” (Matar o Mensageiro: O Preço Mortífero das Notícias”), em dois terços dos casos os alegados assassinos não foram identificados e as probabilidades de reconhecimento são quase nulas, e nove em cada dez crimes saiu impune. No período temporal abrangido pelo estudo (de Janeiro de 1996 a Junho de 2006), os países mais perigosos para o exercício do jornalismo foram o Iraque (138 mortes), a Rússia (88), a Colômbia (72) e as Filipinas (55). O relatório afirma ainda que só um em cada quatro jornalistas foram mortos no contexto de uma guerra ou conflito armado e destaca que 2004 e 2005 foram os piores anos da década estudada, com 131 e 149 assassinatos, respectivamente. O INSI aproveitou a divulgação deste estudo internacional para lançar um apelo a entidades como as Nações Unidas, os governos nacionais, as forças de segurança e as empresas de média de todo o mundo para que apoiem medidas que visem reforçar a segurança dos profissionais de informação.
Fonte: Publico
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