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sexta-feira, 23 de março de 2007

FBI implica Bob Kennedy no suicídio de Marilyn Monroe

Há quase 45 anos que a morte de Marilyn Monroe alimenta teorias de conspiração, e um documento do FBI agora tornado público lança mais lenha na fogueira. O documento, enterrado entre as milhares de páginas classificadas que todos os anos passam para o domínio público ao abrigo da Lei de Liberdade de Informação, está datado de 19 de Outubro de 1964, mais de dois anos após a morte da actriz, e tem como título "Robert F. Kennedy". J. Edgar Hoover, o director do FBI na época, tinha uma verdadeira obsessão pela vida das celebridades e políticos de esquerda, como os Kennedy; mandava-os espiar e mantinha sobre eles dossiers constantemente actualizados. Este dossier, feito por um agente do FBI que trabalhava para o então governador da Califórnia Pat Brown, foi enviado para Washington por Curtis Lynum, director do FBI em S.Francisco, e circulou imediatamente entre os dirigentes da organização.O documento revela que houve uma conspiração, aparentemente ordenada por Bob Kennedy e executada pelo actor e seu cunhado Peter Lawford - além do psiquiatra da actriz e a empregada doméstica de Marilyn - para levar esta ao suicídio.Marilyn era conhecida pelas suas falsas tentativas de suicídio e como estava a preparar mais um desses estratagemas para captar a simpatia do público, os conspiradores quiseram assegurar-se que dessa vez a tentativa não seria falhada.Escreve o agente do FBI que "Lawford fez 'preparativos especiais' com o psiquiatra de Marilyn, Ralph Greenson, de Beverly Hills. O psiquiatra estava a tratar Marilyn de problemas emocionais e a tentar que deixasse de tomar barbitúricos. Na última consulta, receitou-lhe Seconal e passou-lhe uma receita de 60 comprimidos, quantidade fora do habitual dado que as consultas eram frequentes. No dia da morte da actriz (4 de Agosto de 1962), a empregada pôs-lhe o frasco de comprimidos na mesinha de cabeceira. A empregada e a secretária pessoal e agente de imprensa de Marilyn, Pat Newcomb, estariam a colaborar no plano para a induzir ao suicídio".
Nesse mesmo dia, Robert Kennedy abandonou o Beverly Hills Hotel, onde estava, indo para o St. Charles Hotel em S.Francisco. De lá, escreve o agente do FBI, "Robert Kennedy fez um telefonema a Peter Lawford para perguntar se Marilyn ainda não tinha morrido". Acrescenta que Lawford telefonou e falou com Marilyn "e depois voltou a telefonar para se assegurar de que ela não atendia". O documento afirma que a empregada telefonou então para o psiquiatra: "Marilyn esperava que lhe fosse feita uma lavagem ao estômago e conseguir simpatia pela sua tentativa de suicídio. O psiquiatria aconselhou Marilyn a ir dar uma volta, apanhar ar fresco e só a foi ver depois de se saber que tinha morrido".O relatório diz que Bob Kennedy prometera a Marilyn que se ia divorciar para casar com ela, mas cedo a actriz percebeu que não era essa a sua intenção. Bob disse-lhe também para não se preocupar com a ameaça de cancelamento do contrato com a 20th Century Fox porque "trataria de tudo". Ele nada fez e ela telefonou-lhe para o seu gabinete, com "palavras desagradáveis. Ameaçou que ia tornar público o caso entre eles". Teria sido então que Bob combinou com o cunhado, Lawford, livrarem-se de Marilyn.
Fonte: Manuel Ricardo Ferreira, DN de Lisboa

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