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sexta-feira, 22 de junho de 2007

Iraque: a guerra para isto?



Alguns militares norte-americanos e iraquianos, que realizavam uma patrulha em Bagdad, depararam-se na semana com um cenário de horror, depois de terem inspeccionado uma área que se encontrava separada por um muro. Do outro lado, encontravam-se 24 crianças em condições desumanas. Desnutridas, nuas e algumas delas atadas. As imagens chocantes, divulgadas agora pela cadeia televisiva norte-americana CBS News, desvelaram mais uma faceta degradante da guerra que fez submergir o Iraque no caos. Inicialmente, os militares chegaram a pensar que as crianças que se encontravam naquele centro estatal, que trata de menores que necessitam de cuidados especiais, estavam mortas. «Viram vários corpos no chão das instalações», disse um responsável militar à CBS, acrescentando: «Pensavam que estavam todas mortas, por isso lançaram uma bola de basquetebol para tentar chamar a atenção e uma das crianças levantou a cabeça, olhou e voltou baixá-la».
«Nem sequer tinham energia para se mexer»

Os militares decidiram, então, entrar no edifício. «A algumas crianças podia ver todos os ossos do corpo por estarem tão magras, nem sequer tinham energia para se mexer, nem expressão nas suas faces», contou um dos militares. Os soldados deparam-se ainda com crianças atadas e cobertas pelos seus próprios excrementos. «Os miúdos estavam atados, nus, cobertos pelas suas próprias fezes e estavam lá três pessoas a cozinhar, mas não para eles», afirmou um outro militar. Depois de inspeccionarem o edifício, os homens deparam-se ainda com algo inexplicável. Na despensa e na cozinha foi encontrada comida e havia vária roupa ainda dentro de invólucros plásticos. Pensa-se que estes bens seriam vendidos no mercado local, em vez de serem distribuídos pelas crianças.
Segundo um dos responsáveis militares, o gabinete do director encontrava-se extremamente cuidado, em contraste com o resto do edifício. «Tive que conter cada músculo do meu corpo para não me lançar a ele», confessou o capitão Benjamin Morales, depois de descrever o escritório (fonte: Diário digital). Podemler a noticia em inglês aqui.

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