Escritor polaco acusado de homicídio por descrever caso num romance
O corpo mutilado de Dariusz J., dono de uma pequena agência de publicidade, foi encontrado no rio Oder, na cidade polaca de Wroclaw, em Dezembro de 2000. A polícia investigou, mas não encontrou indícios que pudessem ligar o crime a uma cara. Só agora, ao fim de sete anos, apareceu um suspeito: nada mais nada menos que o escritor Krystian Bala, 33 anos, que descreve num dos seus livros pormenores do homicídio que a polícia nunca revelou... O processo foi reaberto em 2005, quando uma voz anónima aconselhou a polícia a ler o "best-seller" de Krystian Bala "Amok", um romance policial publicado três anos depois da morte de Dariusz J. O investigador responsável pelo caso, Jacek Wroblewski, seguiu o conselho e não escondeu o choque que sentiu ao ler as páginas de "Amok": o livro descrevia pormenorizadamente a morte de Dariusz J., com detalhes que a polícia nunca tinha revelado.
Pouco tempos depois, surgia outra pista que apontava para o escritor: Dariusz J. era amigo da sua ex-mulher. Krystian Bala é então detido e interrogado pela primeira vez. Diz à polícia que que escreveu o romance com base nas notícias publicadas nos jornais e que tudo o resto foi fruto da sua imaginação. A polícia acaba por libertá-lo três dias depois, por falta de provas.
Nos primeiros meses de investigação — anos antes de Bala ter sido considerado suspeito —, o caso da morte de Dariusz J. tinha sido analisado no programa televisivo "997", onde o público tenta ajudar a polícia a resolver crimes com contornos mais ou menos complicados. Na altura, a produção recebeu emails enviados a partir de cibercafés na Indonésia e na Coreia do Sul que descreviam o homicídio de Dariusz J. como "o crime perfeito". Já depois do primeiro interrogatório, a polícia descobre que o escritor tinha visitado os dois países na altura em que os emails foram enviados para o programa "997". Os indícios começam a surgir em catadupa. São descobertos os registos de uma venda feita através da Internet quatro dias depois de o corpo de Dariusz J. ter sido encontrado. Bala tinha vendido um telemóvel do mesmo modelo que o da vítima, que nunca chegou a ser encontrado pela polícia. A polícia tinha então motivos suficientes para voltar a chamar o escritor. Krystian Bala foi submetido ao teste do polígrafo e passou, mas a acusação teve outra leitura, já que as pausas antes de cada resposta eram demasiadamente longas. Os investigadores afirmam que Bala susteve a respiração por longos momentos, algo que está ao alcance de um experiente mergulhador, como é Krystian Bala. O caso está agora nas mãos do juiz, que deverá emitir a sentença nos próximos dias. (fonte: Publlico)
Pouco tempos depois, surgia outra pista que apontava para o escritor: Dariusz J. era amigo da sua ex-mulher. Krystian Bala é então detido e interrogado pela primeira vez. Diz à polícia que que escreveu o romance com base nas notícias publicadas nos jornais e que tudo o resto foi fruto da sua imaginação. A polícia acaba por libertá-lo três dias depois, por falta de provas.
Nos primeiros meses de investigação — anos antes de Bala ter sido considerado suspeito —, o caso da morte de Dariusz J. tinha sido analisado no programa televisivo "997", onde o público tenta ajudar a polícia a resolver crimes com contornos mais ou menos complicados. Na altura, a produção recebeu emails enviados a partir de cibercafés na Indonésia e na Coreia do Sul que descreviam o homicídio de Dariusz J. como "o crime perfeito". Já depois do primeiro interrogatório, a polícia descobre que o escritor tinha visitado os dois países na altura em que os emails foram enviados para o programa "997". Os indícios começam a surgir em catadupa. São descobertos os registos de uma venda feita através da Internet quatro dias depois de o corpo de Dariusz J. ter sido encontrado. Bala tinha vendido um telemóvel do mesmo modelo que o da vítima, que nunca chegou a ser encontrado pela polícia. A polícia tinha então motivos suficientes para voltar a chamar o escritor. Krystian Bala foi submetido ao teste do polígrafo e passou, mas a acusação teve outra leitura, já que as pausas antes de cada resposta eram demasiadamente longas. Os investigadores afirmam que Bala susteve a respiração por longos momentos, algo que está ao alcance de um experiente mergulhador, como é Krystian Bala. O caso está agora nas mãos do juiz, que deverá emitir a sentença nos próximos dias. (fonte: Publlico)
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